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Berg Lima alega problemas de saúde e não comparece a audiência na Câmara Criminal do TJPB

Berg Lima é acusado do recebimento de propina das mãos do empresário João Paulino de Assis, proprietário da empresa Sal & Pedra Receptivo.

Berg Lima alega problemas de saúde e não comparece a audiência na Câmara Criminal do TJPB

Berg Lima responde por suposto recebimento de propina do proprietário da Sal & Pedra Receptivo — Foto:Arquivo

O prefeito de Bayeux, Gutemberg de Lima Davi, mais conhecido por Berg Lima, não compareceu à audiência de interrogatório que havia sido designada pelo desembargador João Benedito da Silva para esta segunda-feira (20), às 14h30, na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, para ser ouvido no caso em que é acusado do recebimento de propina. 

O advogado Inácio Queiroz, que atua na defesa do gestor, requereu a remarcação da audiência, tendo em vista que Berg se encontraria acometido de doença, que será devidamente comprovada com a juntada de atestado médico.

O desembargador João Benedito ouviu o representante do Ministério Público estadual,  promotor de Justiça Rafael Lima Linhares, que se manifestou pelo deferimento do pedido, com a condição de que fosse apresentado o atestado médico. O relator do processo acompanhou o parecer oral do MP e deferiu o pedido formulado pelo advogado. Com isso, a audiência foi redesignada para o dia 29 de maio, às 14h, na Câmara Criminal do TJPB. No mesmo dia, será ouvida, também, a testemunha Caio Cabral de Araújo.

Berg Lima é acusado do recebimento de propina das mãos do empresário João Paulino de Assis, proprietário da empresa Sal & Pedra Receptivo. De acordo com a denúncia do MP, a propina teria sido paga em três ocasiões distintas, nos valores de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 3,5 mil, respectivamente, totalizando R$ 11,5 mil. Os valores foram entregues pessoalmente ao gestor municipal, como condição para que a Prefeitura Municipal de Bayeux pagasse parte da dívida que tinha com a empresa. 

Na época, Berg Lima foi preso em flagrante, em uma ação conjunta do Ministério Público, através do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Civil, após a divulgação de um vídeo. Em julho de 2017, foi determinado o afastamento cautelar do gestor. Ele só retornou ao cargo de prefeito em dezembro de 2018.

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