Amadeu Rodrigues

STJD adia julgamento de ex-presidente da FPF

O processo deve retornar na próxima quinta-feira (6), que será realizada em São Paulo.

STJD adia julgamento de ex-presidente da FPF

Amadeu Rodrigues é acusado pela Operação Cartola de manipular resultados dos jogos paraibanos — Foto:Walla Santos

O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) iniciou nesta quintaa-feira (29), o julgamento do ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol, Amadeu Rodrigues, no esquema de corrupção no futebol estadual denominado Operação Cartola.  

A pedido da defesa, após ouvir o denunciado, o processo foi adiado para colheita de prova testemunhal através de videoconferência.  O processo deve retornar na próxima quinta-feira (6), que será realizada em São Paulo.

A Procuradoria denunciou o maior esquema de corrupção e manipulação de resultados na história do futebol brasileiro denominada como “Operação Cartola”. 

Com início através de um inquérito, o caso se desdobrou em um processo criminal que, no momento, possui mais de oito volumes, mais de vinte mil horas de gravações telefônicas e inúmeras provas e documentos onde o então presidente da Federação Paraibana e demais denunciados foram afastados das atividades relacionadas ao futebol.

De acordo com a investigação Amadeu Rodrigues da Silva Junior, então presidente da Federação Paraibana de Futebol, “gerenciava acordos diretamente com dirigentes de diversos clubes de futebol, adulterando súmulas de jogos, participando de manipulações de resultados” entre outras condutas infracionais.

Com acesso aos documentos e provas a Procuradoria da Justiça Desportiva denunciou 27 envolvidos. Em julgamento no Pleno realizado no último dia 14 de novembro, 26 foram julgados e 24 punidos. Apenas Amadeu não pode ser julgado para correção na intimação.

Presente no julgamento, Amadeu afirmou discordar de todas as acusações que foram feitas pelo Ministério Público e que irá comprovar. O ex-presidente afirmou ainda que não há nenhuma gravação dele conversando com árbitro ou presidente de clube. Amadeu acrescentou ainda: “Não existia manipulação de resultados. Nunca tive conhecimento. Desconheço qualquer tipo de manipulação no Campeonato Paraibano”.

Eduardo Araújo, defensor do ex-mandatário do futebol paraibano, pediu para ouvir testemunhas por videoconferência consideradas importantes para o esclarecimento dos fatos. O pedido foi deferido pelo relator do processo, Auditor Décio Neuhaus.

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