Aproximadamente 70 chefes de Estado e de Governo acompanham neste domingo a cerimônia do Centenário do Armistício da Primeira Guerra Mundial realizado no Arco do Triunfo de Paris.
O presidente da França, Emmanuel Macron, é o mestre de cerimônias em um ato que começou minutos depois das 11h local (8h, em Brasília) e no qual também participam 15 dirigentes de organizações internacionais.
A maioria dos líderes percorreu a pé, debaixo de chuva, alguns metros na avenida Champs Élysées para chegar ao Arco do Triunfo.
Antes, alguns líderes, entre os quais estão o rei Felipe VI e o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, tinham sido recebidos por Macron e sua esposa Brigitte no Palácio do Eliseu.
Chegaram de forma separada, e um pouco mais tarde do que o resto, os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, que aterrissou em Paris com atraso nesta manhã.
Antes da cerimônia, duas militantes do coletivo Femen protagonizaram um incidente ao pular as barreiras, com o tronco do corpo humano desnudo, durante a passagem da comitiva de Trump pela Champs Élysées.
As forças da ordem francesa conseguiram render as duas e levá-las para fora do cordão do segurança.
Cerca de 10 mil agentes foram mobilizados para garantir a segurança em Paris durante essa comemoração.
Macron iniciou os atos, seguido por seu primeiro-ministro, Édouard Philippe, e sua ministra de Defesa, Florence Parly, com uma breve revista de tropas e uma homenagem à bandeira enquanto soava o hino nacional francês, “La Marseillaise”.
O ato mais solene, junto ao discurso do chefe do Estado francês, será a lembrança aos mortos na Grande Guerra no local onde está localizado o monumento ao soldado desconhecido.
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