Rio São Francisco

MTE detecta falhas na reforma do açude de Camalaú e embarga obra

Também foram encontrados fatores de risco a segurança dos trabalhadores. A empresa tem o prazo de 10 dias para recorrer.

MTE detecta falhas na reforma do açude de Camalaú e embarga obra

O andamento do serviço faz parte das obras complementares da transposição do Rio São Francisco, já que o açude serve de reservatório para receber as águas do “Velho Chico”. — Foto:Reprodução

A reforma do açude de Camalaú foi embargada na tarde desta quinta-feira (19). A decisão foi tomada após uma vistoria feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego que constatou o risco de desmoronamento de rocha e de choque elétrico coletivo na construção.

O andamento do serviço faz parte das obras complementares da transposição do Rio São Francisco, já que o açude serve de reservatório para receber as águas do “Velho Chico”. Também foram encontrados fatores de risco a segurança dos trabalhadores. A empresa tem o prazo de 10 dias para recorrer.

O Ministério Público Federal já havia percebido risco de acidente com desmoronamento de rochas e o MTE confirmou o perigo durante a vistoria feita pelo auditor fiscal Dante Cassiano Viana nesta quarta-feira (18).

O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Denocs) afirma que foi um embargo preventivo e de fácil resolução, mas que as falhas já estão sendo corrigidas. Segundo Alberto Batista coordenador do órgão, a empresa Sanccol, tinha adquirido a proteção de talude, mas não tinha instalado.

No diagnóstico feito pela vistoria do MTE, os auditores forçaram algumas partes de rochas com as mãos que facilmente se soltaram, apresentado um risco de desmoronamento aparente. Outro detalhe que chamou a atenção é que as extensões de fios flexíveis estavam emendadas com fitas adesivas e em contato com as armações de aço, causando risco de choque a todos os trabalhadores em contato com a estrutura.

O MTE também destacou que, mesmo com a paralisação dos serviços, os empregados devem receber os salários como se estivessem trabalhando. Para que a obra seja liberada, o MTE exige que seja assegurada a estabilidade dos taludes, realizando a desmontagem de rochas visíveis. Também foi exigida a substituição de condutores elétricos flexíveis por outros de isolamento e resistência mecânica adequada.

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