Descaso

Presidente de Comissão da OAB diz que PMJP fez vista grossa sobre casos de esporotricose

Promotoria da Saúde requisita informações sobre medidas contra esporotricose

Presidente de Comissão da OAB diz que PMJP fez vista grossa sobre casos de esporotricose

Em um prazo de 30 dias, a portaria para tornar obrigatória a notificação de casos de esporotricose animal no município de João Pessoa deverá ser anunciada. — Foto:Reprodução

O representante da Comissão de Direito Animal da OAB-PB, Francisco José Garcia, disse que a Prefeitura Municipal de João Pessoa fez vista grossa sobre casos de esporotricose. O advogado relatou que a denúncia sobre a morte de animais acometidos pela doença foi apresentada desde novembro de 2017, mas que até agora nenhuma providência foi tomada, motivo pelo qual entraram com a solicitação no Ministério Público.

Após a denúncia, o Ministério Público deu um um prazo de 30 dias, para que se torne obrigatória a notificação de casos de esporotricose animal no município de João Pessoa. Além disso, a Promotoria de Justiça da Saúde de João Pessoa requisitou que a gerência do Centro de Zoonoses de João Pessoa remeta informações acerca as medidas adotadas em relação aos animais que se encontram em situação de abandono e diagnosticados com esporotricose.

“Tivemos que denunciar ao MP, por esperar muito tempo uma resposta da PMJP, desde de novembro de 2017 quando questionamos a morte dos animais acometidos por essa doença, que tem sido identificada como um surto no município”, disse.

“Existem doenças que precisam entrar no rol das doenças obrigatórias devido sua gravidade. É por isso que estamos lutando para que aconteça essa notificação obrigatória, dado o grau de impacto dessa doença na saúde pública”, ressaltou.

“A expectativa é que de fato essa portaria ser aprovada como instrumento normativo seja ele por portaria ou resolução, tornando obrigatória a notificação da esporotricose animal”, explicou

Segundo ele, existe também a notificação obrigatória para a esporotricose humana, “essa ainda não existe estamos querendo que ambas as notificações tanto humana, quanto a animal sejam obrigatórias por parte da autoridade sanitária”, afirmou.

Sobre a denúncia de que o Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses continuaria matando os gatos sem o laudo do veterinário, o advogado lembrou que o orgão não pratica mais esse tipo de ação depois da existência da lei municipal, que exige dois laudos médicos veterinários para a eutanásia de qualquer animal, seja ela feita pelo poder público seja pelo ente privado”, explicou.

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