Dois palestinos morreram nos bombardeios do Exército de Israel contra posições militares do movimento islamita Hamas, na Faixa de Gaza, confirmou neste sábado (9) o Ministério da Saúde palestino, elevando para quatro o número de mortos após a declaração de Donald Trump sobre Jerusalém. As informações são da Agência EFE.
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“Na manhã de sábado, as equipes de resgate encontraram os corpos de dois palestinos que morreram nos ataques aéreos israelenses de ontem à noite, no norte da Faixa de Gaza”, informou o porta-voz do Ministério da Saúde, Ashraf al Qedra.
Os mortos foram identificados como Abdullah al Atal, de 28 anos, e Mohamed Safadi, de 30.
Por volta das 3h45 (hora local), três ataques aéreos israelitas atingiram o norte, centro e sul de Gaza, provocando danos materiais na infraestrutura das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, braço militar do Hamas.
“Em resposta aos foguetes disparados contra as comunidades israelitas durante o dia de ontem, a aviação militar atingiu quatro infraestruturas da organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza”, confirmou o Exército de Israel.
O comunicado militar indicou que os bombardeios atingiram uma fábrica de armas, um armazém de armas e um complexo militar.
Anteriormente, outro bombardeio aéreo israelense de retaliação havia atacado as posições do Hamas em resposta a dois mísseis disparados durante a tarde, deixando pelo menos 15 feridos, entre eles um bebê, segundo Al Qedra.
Israel qualificou os lançamentos de ontem como “um ato grave de agressão” e insistiu em que os responsáveis “contenham os ataques que ameaçam a vida de civis”.
Os mortos nos bombardeios se somam a outros dois em Gaza, nos confrontos com soldados israelitas na zona da fronteira: Mahmoud al Masri, de 30 anos, e Maher Atallah, de 54.
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