Os Estados Unidos admitiram nesta quarta-feira (6) que mantêm 2 mil soldados na Síria, número quatro vezes maior do que o anunciado pelo Departamento de Defesa há um mês.
Os novos dados não representam um aumento do contingente militar no país, mas sim uma “contabilidade mais precisa”, afirmou o porta-voz do Pentágono, coronel Rob Manning, a jornalistas. A informação é da agência EFE.
Em novembro, as Forças Armadas dos EUA afirmaram que tinham 503 soldados na Síria, número muito inferior ao informado hoje. O porta-voz explicou que a quantidade de militares americanos no país segue uma “tendência de baixa”. Recentemente, cerca de 400 fuzileiros navais deixaram a Síria, após ajudar as forças locais a reconquistar Al Raqqa, a capital do grupo Estado Islâmico (EI).
O coronel não quis informar se esses 400 fuzileiros navais fazem parte dos 2 mil soldados que estão atuando na Síria. “São cerca de 2 mil (homens), mais ou menos. Não queremos mostrar nossas capacidades ao inimigo”, se limitou a dizer Manning.
Essa quantidade de militares deve se reduzir nos próximos meses, já que a coalizão liderada pelos EUA para combater o EI no Iraque e na Síria entrou em uma fase de transição. Agora, as tropas da aliança passarão apenas a apoiar as forças locais para evitar o retorno dos jihadistas.
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