Economia

Caixa suspende novamente crédito imobiliário da linha pró-cotista FGTS

Banco interrompeu empréstimos por falta de recursos em maio e retomou operação após aporte de R$ 2,54 bilhões do Ministério das Cidades; orçamento para 2017 já foi usado

Caixa suspende novamente crédito imobiliário da linha pró-cotista FGTS

A linha de crédito foi suspensa em maio por falta de recursos — Foto:Walla Santos

A Caixa Econômica Federal suspendeu novamente os financiamentos imobiliários da linha pró-cotista FGTS. Essa linha utiliza recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o financiamento da casa própria e cobra juros mais baixos de trabalhadores com carteira assinada.

A linha de crédito foi suspensa em maio por falta de recursos. Os empréstimos, no entanto, foram retomados dias depois, quando o Ministério das Cidades remanejou R$ 2,54 bilhões para a linha.
Esses recursos já foram contratados e, por isso, a linha foi novamente suspensa, de acordo com a Caixa Econômica.

“A Caixa Econômica Federal informa que estão suspensas as contratações de novas operações da linha de crédito Pró-Cotista – Recursos FGTS, em razão do comprometimento total do orçamento disponibilizado pelo Conselho Curador do FGTS para o exercício de 2017”, informou o banco em comunicado.

Financiamento mais barato

O pró-cotista é dirigido para a compra de imóveis novos ou usados de até R$ 950 mil nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e R$ 800 mil nos demais estados. É a linha mais barata de crédito habitacional, com exceção do Minha Casa, Minha Vida.

Para se enquadrar na modalidade pró-cotista, os interessados devem comprovar, no mínimo 36 meses de trabalho sob o regime do FGTS (não necessariamente seguidos), não podem ter imóvel no município (ou região metropolitana) onde moram ou onde trabalham, nem financiamento no SFH em qualquer parte do país.

Saque do FGTS

Em maio, quando fez a primeira interrupção da linha de crédito, a Caixa Econômica negou que a suspensão estivesse relacionada aos saques do FGTS inativo, que foram liberados entre março e julho deste ano. A estimativa do governo é que cerca de R$ 40 bilhões sejam sacados do fundo.

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