O deputado Benjamin Maranhão (Solidariedade) previu nesta segunda-feira (22) a suspensão da tramitação das reformas da Previdência e Trabalhista devido as denúncia do dono da JBS, Joesley Batista envolvendo o presidente da República Michel Temer. “A denúncia é muito grave”, declarou.
O empresário disse à Procuradoria-Geral da República (PGR) que Temer (PMDB) sabia que ele pagava uma mesada para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) e o operador Lúcio Funaro, ambos presos na Operação Lava Jato.
De acordo com Benjamin, o Congresso está completamente paralisado e sem condições de votar nada. “A consequência dessa crise deixou todos atônitos”, disse Benjamin que teme o agravamento da economia brasileira “A economia, que experimentou um momento de recuperação, com criação de empregos e aí veio essa crise e pode sofrer bastante”.
Segundo o deputado, mesmo antes dos escândalos políticos paralisarem o Congresso, as medidas já vinham provocando reação popular, porque elas são extremamente antipopulares. “O governo precisaria ter credibilidade para aprovar as reformas e agora com essa crise não vamos aprova-las”.
Benjamin diz que SD é uma oposição independente e já havia se manifestados contrário a alguns pontos das reformas propostas pelo presidente Temer. “Não iríamos votar da forma como na maioria das mudanças”, disse.
O deputado espera que as investigações sobre a veracidade ou não das denúncias de Joesley Batistas seja céleres. “Se provadas e se confirmado o afastamento do presidente, o Solidariedade vai defender a realização de novas eleições diretas”.
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