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Prefeitos paraibanos decidem ir a Brasília reivindicar mais recursos para pagar o piso da enfermagem

A Federação defende a ampliação em 1,5 ponto percentual ao Fundo de Participação dos Municípios para que possam arcar com os custos do piso.

Prefeitos paraibanos decidem ir a Brasília reivindicar mais recursos para pagar o piso da enfermagem

Famup realizou encontro com prefeitos em Campina Grande — Foto:Divulgação/Assessoria

Ao menos 150 prefeitos paraibanos devem ir a Brasília no próximo dia 30 para reivindicar o repasse de mais recursos para o pagamento do piso da enfermagem. A decisão foi tomada durante um encontro entre os gestores realizado pela Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), nessa segunda-feira (22), em Campina Grande.

Segundo apurou o ClickPB, A Federação defende PEC 25/22, que prevê a ampliação em 1,5 ponto percentual ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para que os municípios possam arcar com os custos do piso.

“A nossa defesa é para que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, coloque para votação a PEC 25/22, que prevê a ampliação em 1,5 ponto percentual ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Só assim, os municípios terão condições de pagar aos profissionais da enfermagem. Esse foi o ponta pé inicial para essa conquista”, destacou George Coelho, presidente da Famup.

 Os gestores defenderam ainda um recálculo por parte do Ministério da Saúde para os repasses feitos aos municípios. Na Paraíba, muitas cidades receberam bem menos que o esperado para pagar o piso até dezembro desse ano.

Vale destacar que o valor repassado para todos os municípios brasileiros, de R$ 7,3 bilhões (sendo R$ 3,3 para os municípios), representa apenas 1/3 da verba necessária para o pagamento do piso aos profissionais de saúde.

Para George Coelho, esse é um dos temas mais urgentes a serem tratados pelo Congresso já que os municípios não têm condições de arcar com os custos para garantir o pagamento do novo piso nacional dos enfermeiros e técnicos de enfermagem.

 A PEC 25/22 surgiu de debates na Confederação Nacional dos Municípios (CNM). A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara ainda deverá analisar a admissibilidade dessa proposta – se aprovado, o texto passará por comissão especial antes de chegar ao Plenário.

Piso nacional – A Lei 14.434/22 definiu como salário mínimo inicial para a categoria o valor de R$ 4.750, a ser pago pelos serviços de saúde públicos e privados. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/22 prevê repasse estimado em R$ 9 bilhões anuais para cobrir as despesas pelas administrações municipais.

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