Cultura

Enrolados mostra Rapunzel de ponta-cabeça

Para cada risada, deve haver uma lágrima. A frase é de Walt Disney e resume bem a sensação que temos ao assistir à 50ª animação de seu estúdio, Enrolados, que e

Para cada risada, deve haver uma lágrima. A frase é de Walt Disney e resume bem a sensação que temos ao assistir à 50ª animação de seu estúdio, Enrolados, que estreia nesta sexta-feira (7). E quando o estúdio de Mickey Mouse e cia. decide quebrar algumas regras nesta produção, que sempre nortearam o seu apelo e sucesso, seguindo a ousadia das animações da Pixar, o resultado não pode ser outro a não ser o de um filme que vai entrar para a história.

Flynn Ryder, um cara cheio de si, do tipo malandro bem canastrão, afirma logo no começo do longa: “Essa é a história de como eu morri”. Difícil uma produção da Disney fazer uma abertura assim tão arriscada. Ao mesmo tempo que é trágica, pelo impacto da mensagem (a morte sendo apresentada tão de supetão), a frase do personagem soa engraçada instantes depois e cria aquele suspense que permanece até o fim do filme: será que ele morre mesmo? E como ele morre?

Para John Lasseter, produtor executivo de Enrolados e chefe criativo da Pixar e da Disney, a união da herança clássica da Disney com as novas tecnologias e ousadias das animações gráficas foi o que garantiu o sucesso.

– Queríamos criar um mundo e uma história que evocassem esse sentimento dramático e muito rico, que é característico da Disney, mas também um frescor e uma boa dose de humor que dessem aos espectadores algo nunca visto antes na história da animação gráfica. Os diretores criaram um mundo construído da herança da Disney, mas que nos transporta a um terreno completamente novo.

Nathan Greno e Byron Howard são os diretores sobre os quais Lasseter falou. Eles falaram com a reportagem do R7, na Califórnia, em outubro do ano passado. Para Greno, o filme pega a audiência no elemento surpresa.

– O público vai ao cinema achando que já sabe qual é a história de Rapunzel, mas a gente inverteu tudo de ponta-cabeça para tornar o filme relevante, com frescor e diferente de tudo o que já foi feito antes.

De fato a Rapunzel de Enrolados não é mais aquela garotinha indefesa e frágil que fica esperando a sua vida inteira que alguém a salve. O filme fala diretamente a um público contemporâneo que chega a mostrar até a cena de um beijo, que é um tabu para a Disney (será que ainda é?). Ela usa o seu cabelo para fugir, atacar, se defender. Para tudo.

R7

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