Ilza Nogueira

Professora da UFPB é primeira mulher eleita presidente da Academia Brasileira de Música

Professora aposentada da UFPB, Ilza Nogueira é a primeira mulher a ocupar o cargo em 80 anos de existência da ABM.

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Professora da UFPB, Ilze Nogueira, nova presidente da Academia Brasileira de Música - Foto: Acervo pessoal/Divulgação/UFPB

A professora aposentada da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Drª Ilza Nogueira, foi eleita presidente da Academia Brasileira de Música (ABM). A instituição foi fundada pelo compositor, maestro, violoncelista, pianista e violonista brasileiro Heitor Villa-Lobos e é sediada no Rio de Janeiro.

A posse da compositora e acadêmica Ilza Nogueira ocorrerá em março de 2026. Ela estará na presidência da ABM até 2028.

A Drª Ilza Nogueira é natural da Bahia e chegou a João Pessoa em 1978, quando foi contratada para ser professora no Departamento de Música da UFPB. No setor, ela foi docente na graduação e na pós-graduação em Música durante 22 anos.

A Drª Ilza é graduada em Música (piano) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com especialização em composição em Colônia (Alemanha), sob a orientação de Maurício Kagel. Fez mestrado e doutorado na Universidade Estadual de New York, em Buffalo, orientada por Lejaren Hiller e Morton Feldman.

Tem pós-doutorado, pela Universidade de Yale, em Teoria da Música, área em que também atua como musicóloga analista. Dedica-se ao repertório brasileiro contemporâneo e, principalmente, às obras do Grupo de Compositores da Bahia.

A professora é autora do livro ‘Ernst Widmer, Perfil Estilístico’ (UFBA, 1997). Publicou os catálogos de obras de Ernst Widmer, Lindembergue Cardoso, Fernando Cerqueira, Jamary Oliveira e Agnaldo Ribeiro, e coordenou por 20 anos o site “Marcos Históricos da Composição Contemporânea na UFBA”, que disponibiliza um acervo de estudos analíticos e edições críticas de obras significativas dos compositores baianos.

Ela fez parte do comitê assessor para a área de artes do CNPq, instituição onde desenvolveu uma sólida carreira de pesquisadora e chegou, recentemente, à categoria Sênior.

Fundou e presidiu a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música (ANPPOM) e Associação Brasileira de Teoria e Análise Musical (TeMA). Suas obras têm sido apresentadas em mostras no Brasil e no exterior, com destaque para a música de câmera e o repertório vocal.

Ingressou na Academia Brasileira de Música em abril de 2003, onde ocupa a Cadeira 27.

 

 

 

Com informações do CCTA/UFPB

 

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