Repercussão

“Ela tem seus ideais e não discuto”, diz presidente da Câmara de João Pessoa sobre discurso antivacina da vereadora Eliza

Segundo Dinho, a recomendação da parlamentar para pais de crianças e adolescentes não vacinarem seus filhos é uma opinião pessoal.

"Ela tem seus ideais e não discuto", diz presidente da Câmara de João Pessoa sobre discurso antivacina da vereadora Eliza

Presidente da Câmara de João Pessoa, Dinho, em sessão ordinária.

O presidente da Camâra de João Pessoa, Dinho (Avante), disse nesta quinta-feira (23) que o pronunciamento da vereadora Eliza Virgínia (PP) sobre a recomendação para pais de crianças e adolescentes não vacinarem seus filhos é uma opinião pessoal.

“Ela tem seus ideais e não discuto. Política, religião e futebol cada um tem um pensamento. Agora, na minha opinião, pelo contrário, temos que vacinar. A Câmara Municipal fez campanhas, inclusive, para incentivar a vacinação e cedemos a sede para que a população posse se vacinar e fazer o teste rápido”, disse.

Em discurso no plenário da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) na manhã desta quinta-feira (23), a parlamentar reafirmou o caráter “experimental” das vacinas e que, por isso, “não vacinaria” um filho menor de idade, caso tivesse.

“Ontem, o Ministério da Saúde liberou novamente a vacinação para adolescentes de 12 a 17 anos. Vacine quem quiser vacinar seus filhos, mas eu não vacinaria, porque são experimentais, são poucas vacinas e é melhor guardar para faixa etária mais alta do que dar para crianças e adolescentes, que têm casos muito raros de complicação de covid”, disse.

A polêmica teve início nesta quarta-feira (22) em vídeo divulgado no Instagram da vereadora, em que ela recomendava aos pais de crianças e adolescentes a não vacinarem seus filhos. “Se eu tivesse um filho menor de 18 anos eu não daria vacina principalmente por conta que essa vacina é experimental, o custo-benefício é muito baixo. Quer botar seu filho em risco? Coloque”, disse.

Sem punição

De acordo com Código de Ética e Decoro Parlamentar da CMJP, estará sujeito ao processo e às medidas disciplinares qualquer vereador que descumprir os deveres inerentes a seu mandato, ou praticar ato que afete a sua dignidade.

Porém, a atual legislatura ainda não instalou o Conselho de Ética e, portanto, a Casa Legislativa não tem como responder por qualquer infração de conduta ética parlamentar que possa vir a ocorrer com os atuais vereadores sem a constituição dessa comissão.

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