Golpes

‘Galã do Tinder’ é condenado a mais 2 anos e 4 meses de prisão

Renan Gomes já havia sido sentenciado a mais de quatro anos de reclusão, em fevereiro, por aplicar golpes financeiros em mulheres.

'Galã do Tinder' é condenado a mais 2 anos e 4 meses de prisão

"Galã do Tinder" é conhecido por aplicar golpes financeiros em mulheres via apps de relacionamento. — Foto:Reprodução/RecordTV

O “galã do Tinder”, conhecido por aplicar golpes financeiros em mulheres por meio de aplicativos de relacionamento, passando-se por engenheiro, foi condenado nesta quarta-feira (29) a mais dois anos e quatro meses de prisão, em regime semiaberto, pelo crime de estelionato.

Renan Augusto Gomes foi preso em setembro de 2022 e condenado a quatro anos e seis meses de reclusão, em regime fechado, em fevereiro deste ano.

O golpista ainda será obrigado a pagar à vítima uma indenização no valor de R$ 20 mil. Como está preso preventivamente, ele não poderá recorrer em liberdade.

Na denúncia, o promotor Paulo Roberto Ferreira Fortes classifica o réu como um estelionatário sentimental, por ele ter estabelecido um vínculo afetivo com uma mulher que conheceu em um site de relacionamentos e, depois disso, ter passado a pedir dinheiro a ela.

Segundo o golpista, os valores seriam para quitar dívidas. A vítima entregou a ele R$ 17 mil, divididos em três depósitos — um de R$ 2.000, outro R$ 4.000 e mais um de R$ 11 mil. Segundo o apurado, na sequência Renan desapareceu sem devolver o montante.

Golpe

Renan Augusto Gomes aplicava golpes por aplicativos de relacionamento, como Tinder, Badoo e Happn, havia dez anos, segundo a investigação. Ele se cadastrava na plataforma e, em seu perfil, dizia ser um engenheiro que morava na região dos Jardins, bairro nobre da zona oeste da capital paulista.

O suspeito, então, conseguia atrair as vítimas, fazendo com que elas se apaixonassem e se relacionassem com ele. O namoro durava de um mês a um ano. Ele chegou, inclusive, a conhecer parentes das vítimas durante almoços e datas comemorativas.

Num determinado momento do relacionamento, ele dizia que tinha problemas financeiros que envolviam a Receita Federal e convencia a vítima a fazer um empréstimo ou abrir uma empresa em sociedade. Além disso, ele sempre pedia dinheiro em espécie, pois afirmava que tinha as contas bancárias bloqueadas.

Quando Renan conseguia o dinheiro de que dizia precisar, ele não fazia mais contato e deixava de responder às mensagens. Os relacionamentos envolviam diversas mulheres, com quem muitas vezes o suspeito se relacionava simultaneamente.

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