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Citroën DS5 tem inspiração em aeronaves e banco com massagem

Impressionar os compradores de sedãs alemães de luxo é um dos principais objetivos da Citroën com o lançamento do DS5 no Brasil.

Citroën DS5 tem inspiração em aeronaves e banco com massagem

Impressionar os compradores de sedãs alemães de luxo é um dos principais objetivos da Citroën com o lançamento do DS5 no Brasil. O modelo topo de gama da marca, oferecido por R$ 124.900, chega ao mercado brasileiro para tentar provar que possui conforto e desempenho encontrados nos modelos consagrados do segmento premium, sem precisar ser “careta”.

E as diferenças começam logo pela parte externa. A própria marca francesa não sabe definir de fato a carroceria do DS5, que está entre um hatch, uma station wagon, mas também se parece com um crossover futurista. A Citroën está certa apenas que trata-se de um carro ousado. Em termos estéticos, os destaques ficam para uma espécie de “espada” cromada, com cerca de 1,20 m de comprimento, que é vista da lateral do modelo – sai da primeira janela e encontra com a parte superior do farol -, e para o último vidro lateral, feito em policarbonato por conta da forma incomum.

Uma nave, um avião
A bordo de um DS5, sentir-se como um piloto de avião é fácil. Com inspirações vindas do mundo da aviação, o condutor tem um cockpit com inúmeras funções para si. No console central, que separa motorista e passageiro, estão controles do rádio, do navegador, dos vidros elétricos e do freio de estacionamento, também elétrico. Acima da cabeça do piloto, ou melhor, do motorista estão três controles individuais de abertura das cortinas do teto de vidro. No DS5, cada passageiro tem a opção de ver o céu. Ainda é possível controlar a tela do head-up display, um display de acrílico localizado perto do para-brisas, que exibe a velocidade digital do veículo – outra vez, assim como em aviões.

Mas os detalhes não param. É preciso tempo para se ambientar com tantas novidades no habitáculo, apesar de os comandos serem sempre intuitivos. Para melhorar a forma de condução, o motorista conta com inúmeras posições – todas com regulagens elétricas – no banco. Sentiu dores na lombar depois de uma viagem mais longa? Basta acionar a função massagem no próprio banco. O ar-condicionado digital opera em duas temperaturas distintas, a gosto do passageiro e motorista.

O luxo interno lembra o de jatos milionários feitos sob encomenda. É possível encontrar partes cromadas, em couro e em alumínio. Tudo original. E mesmo procurando por todo o interior, cantos mal-acabados são inexistentes. Até um porta-copos localizado na base da porta do passageiro tem moldura cromada. Na lateral das portas e nos bancos, o couro é macio e de toque suave. No modelo testado, a combinação entre forro preto do teto e linha de cintura alta dá a impressão de segurança aos passageiros. No entanto, quem tem aversão a lugares muito fechados pode sofrer.

Na estrada
O primeiro teste com o DS5 foi em um trajeto de cerca de 200 km, saindo da capital paulista e indo em direção ao interior do Estado. Os quase 1.500 kg do veículo saem da inércia graças ao motor 1.6 l THP de 165 cavalos, desenvolvido em parceria com a BMW. Com quatro ocupantes no habitáculo, o DS5 parte tranquilamente, sem esforços. Mas não exija esportividade. No DS5, esse motor ficou apenas funcional. O câmbio automático de seis velocidades consegue trabalhar bem com a unidade de força, e não dá para sentir trancos durante as trocas de marcha. A sexta velocidade, aliás, serve como uma espécie de overdrive.

Já na estrada, o topo da gama da Citroën mostra que é confiável em altas velocidades. A suspensão mantém o carro firme nas curvas, só não é exemplar em pisos acidentados. Falta melhor absorção dos impactos. Sofre quem viaja principalmente no banco traseiro.

Com a ré engatada, o sistema multimídia com câmera de ré é acionado e auxilia o motorista na manobra. Ainda bem. A visibilidade do DS5 é bastante prejudicada por conta do vidro traseiro diminuto. No momento da manobra, a direção hidráulica mostra-se pesada.

Lista recheada para impressionar
Se quer design, o DS5 tem. Conforto, também tem. Além disso, a Citroën se vale de uma lista de equipamentos de série para impressionar qualquer comprador de Mercedes Classe C. O “hatch-perua-crossover” vem de série com ar-condicionado digital de duas zonas, sistema multifuncional com GPS e câmera de ré, faróis bi-xênon direcionais, head-up display, banco com massagem para o motorista, controle eletrônico de estabilidade, freios ABS com freio de emergência, seis airbags, volante multifuncional, baú refrigerado, entre outros. A intenção da Citroën é vender apenas 40 unidades do DS5 por mês.

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