Clilson Júnior

Assim caminha a humana-impunidade

“Há muitos anos que faço política, fui vereador por três mandatos e estou  no meu segundo mandato de deputado estadual. […]

“Há muitos anos que faço política, fui vereador por três mandatos e estou  no meu segundo mandato de deputado estadual. Já vi muita coisa que me chocou, mas nunca algo como o que mostraremos agora” foi assim que o deputado tucanos João Goncalves começou seu guia eleitoral do dia 29 de setembro de 2008. Neste mesmo guia, João mostrou o chefe da cozinha da EMLUR em um vídeo afirmando que receberia feijão naquela mesma noite.

 

 Já vi muita coisa que me chocou, mas nunca algo como o que mostraremos agora

Este mês o escandalo do feijão em João Pessoa completou 7 anos. Sete anos de impunidade.


Segundo o deputado, o feijão foi transportado em um caminhão com placa fria. O caminhão utilizava uma placa de um fusca ano 1978 do Ceará. O escândalo foi flagrado pela coligação de João Gonçalves, que fez imagens de toneladas de feijão despejadas pela prefeitura da Capital no aterro.


Conforme o ticket de pesagem 362383, emitido pelo aterro sanitário, a placa do caminhão que despejou mais de 8 toneladas de feijão HVZ-8832. Ao se consultar, porém, o site do Renavam, observou-se que esta placa pertence ao VW/FUSCA 1300, ano 1978, chassi BJ679838, de cor vermelha, matriculado na cidade de Fortaleza, Ceará.


Além desse documento emitido pela Prefeitura que identificava o veículo, essa placa fria também é vista nas filmagens.


“O prefeito tem muito mais coisa a explicar sobre o escândalo do feijão. Das duas, uma: ou houve crime eleitoral, ou crime de responsabilidade, de omissão”, comentou João Gonçalves na época.



O Jornal da Band repercutiu em rede nacional o escândalo denunciado pela Revista Veja que apontou fraudes no ministério da Agricultura envolvendo o governador da Paraíba. Na matéria veiculada em rede nacional o Líder do PT na Câmara Federal, deputado Cândido Vacarezza, defendeu o ministro Rossi, e falou que quem deveria dá explicações sobre o feijão era Ricardo Coutinho. “No caso do feijão da Paraíba quem tem que se explicar é o ex-prefeito (Ricardo Coutinho)”, disparou Vacarezza.

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