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Unisc abrirá 60 vagas para Medicina

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Na noite de terça-feira, o Ministério da Educação (MEC) homologou a graduação na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). A medida abre a chance de mais 60 estudantes ingressarem por ano na área no Estado.

Três das vagas serão destinadas a estudantes carentes, por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni). A data do processo seletivo ainda não foi definida, e só poderá ser anunciada depois de passados 15 dias da publicação da portaria criando o curso. A instituição anunciou que pretende realizar o vestibular entre 10 e 15 de abril.

As aulas começarão após o resultado. No segundo semestre, o calendário acadêmico se adequaria ao dos demais cursos. O curso será ministrado no campus da universidade em Santa Cruz do Sul e no Hospital Santa Cruz, comprado pela Unisc em 2003. A universidade gastou R$ 5,5 milhões para a criar a faculdade.

No fim da tarde de ontem, a comunidade acadêmica e a população da cidade fizeram uma passeata pelas principais ruas.

Entidades médicas ainda tentam suspender o curso

A assinatura do ministro da Educação, Fernando Haddad, não pôs fim um fim a uma polêmica que já dura três anos, quando a universidade anunciou os planos de criar o curso de Medicina. De lá para cá, as entidades médicas passaram a travar uma luta contra a instituição de ensino com o objetivo de impedir a abertura da faculdade. O argumento é de que o Estado não tem condições de absorver mais profissionais.

– Não precisamos de mais médicos, mas de qualificação dos cursos. Jamais seríamos contrários ao conhecimento, mas o governo quer investir dinheiro em novos cursos e não investe em planos de carreira para os médicos – disse o presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremers), Luiz Augusto Pereira.

Tão logo a resolução for publicada no Diário Oficial – provavelmente hoje -, o Cremers promete ingressar com uma ação civil pública no Tribunal Regional Federal pedindo o cancelamento do curso. A ação solicitará uma nova avaliação das instalações da Unisc pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Um parecer desfavorável, argumenta Pereira, poderia fazer com que o ministro voltasse atrás na decisão.

A assessoria de imprensa do ministério informou que tanto o CNE quanto o MEC acatarão determinações judiciais, se existirem, mas que a decisão final cabe ao ministro.


 


Fonte: Zero Hora – RS

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