Economia

Dólar sobe forte, vai a R$ 5,70 e bate novo recorde de fechamento

Moeda encerrou o dia em alta de 1,96%, vendida a R$ 5,7030, à espera de decisão sobre taxa de juros.

Dólar sobe forte, vai a R$ 5,70 e bate novo recorde de fechamento

A moeda encerrou o dia em alta de 1,96%, vendida a R$ 5,7030. Na máxima ao longo do dia, chegou a R$ 5,7065. Veja mais cotações. — Foto:Reprodução

O dólar voltou a fechar em forte alta nesta quarta-feira (6), e bateu mais um recorde de cotação nominal (sem considerar a inflação), fechando no patamar de R$ 5,70 pela primeira vez. A alta veio em dia de definição da nova taxa básica de juros do país, atualmente em 3,75%, e após a agência de classificação de risco Fitch revisou a perspectiva da nota de crédito do Brasil para negativa.

A moeda encerrou o dia em alta de 1,96%, vendida a R$ 5,7030. Na máxima ao longo do dia, chegou a R$ 5,7065. Veja mais cotações.

A cotação de fechamento mais alta até esta quarta havia sido registrada na semana passada, quando a moeda encerrou o dia a R$ 5,65. Na parcial da semana e do mês, a alta acumulada é de 4,84%. No ano, o avanço é de 42,23%.

Já o dólar turismo bateu R$ 5,9040, sem considerar o IOF.

Cenário local e externo

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reuniu nesta quarta, e a expectativa de analistas do mercado financeiro é que a taxa básica de juros caia de 3,75% para 3,25%.

Se confirmado, o percentual será o menor da taxa Selic desde 1999, quando entrou em vigor o regime de metas para a inflação. A decisão do BC será anunciada por volta das 18h.

Os cortes sucessivos da taxa têm sido fator de pressão sobre o real, uma vez que reduzem os rendimentos de investimentos atrelados aos juros básicos, tornando o Brasil menos atraente quando comparado a países com juros maiores e nível de risco semelhante.

Na véspera, a agência de classificação de risco Fitch manteve a nota de crédito do Brasil em BB-, mas revisou a perspectiva para negativa. Em nota, a agência apontou que a revisão reflete a deterioração das perspectivas econômicas e fiscais do país, e os riscos negativos tanto por conta da incerteza política quanto sobre a duração e intensidade da pandemia de coronavírus.

Além disso, amargando o sentimento nos mercados internacionais, dados desta quarta-feira mostraram que os empregadores do setor privado dos Estados Unidos demitiram um recorde de 20,2 milhões de trabalhadores em abril, depois que o fechamento obrigatório dos negócios em resposta ao surto de coronavírus devastou a economia.

Já a Comissão Europeia projetou nesta quarta uma contração recorde da economia da zona do euro em 2020. A instituição prevê que o PIB das 19 economias da zona do euro em seu conjunto devem ter uma contração de 7,7% este ano.

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