Economia

Índice Gisele Bündchen rende 29% para empresas em 2007

Ações de empresas que associaram marca ao nome da modelo subiram 29% em 2007. No mesmo período, segundo o americano Fred Fuld, bolsa americana subiu 6,5%.

Modelo mais bem paga do mundo e estrela do Fashion Rio nesta semana, a gaúcha Gisele Bündchen não é apenas referência nas passarelas e capas de revista – é também uma mulher de negócios de visão, segundo o economista e professor americano Fred Fuld.

Analista de mercado nos EUA, ele é o criador do "índice Gisele Bündchen", que reúne as ações de empresas que têm imagem ligada à top model e as compara com os demais papéis negociados na bolsa americana.

Pela comparação das valorizações, a conclusão é que é muito mais rentável investir em Gisele do que no Dow Jones, índice-referência da Bolsa de Nova York. Enquanto o Dow Jones fechou 2007 com valorização de 6,5%, o índice Gisele Bündchen teve alta de 29%. Não à toa, Gisele liderou a lista das modelos mais bem pagas do mundo no ano passado, recebendo US$ 33 milhões, segundo a revista "Forbes".

Fuld afirmou que Gisele é "uma máquina de vender" e associa seu nome aos mais diversos tipos de produtos.

Entre os negócios que compõem o "índice Gisele", estão empresas listadas na bolsa de Nova York, como as marcas de luxo Louis Vuitton e Givenchy, a gigante de computadores Apple, a companhia de moda Ralph Lauren e a linha de lingerie Victorias Secret, para a qual a modelo deixou de trabalhar em maio do ano passado. Entre as 11 empresas relacionadas no índice, nenhuma é brasileira. 

Brasil 

Mas Fuld afirma que, no Brasil, onde Gisele emprestou sua imagem para companhias como Vivo, C&A, Grendene e Havaianas, ela também multiplicou lucros.

Segundo o economista, as vendas da C&A aumentaram 30% na época em que Gisele aparecia nos comerciais de TV e revistas da empresa. Procurada pela G1, a assessoria de imprensa da C&A não confirmou essa informação até a publicação desta reportagem.

"Ela é obviamente uma influência positiva sobre os negócios que apadrinha. Além disso, é uma mulher de negócios inteligente, tanto que se recusa a receber em dólares, preferindo o euro, em um momento em que a moeda norte-americana está valendo menos", explica Fred Fuld.

Um curiosidade do índice Gisele Bündchen no ano passado é a linha Victorias Secret, para a qual a modelo deixou de trabalhar no ano passado. Desde então, segundo o economista escreveu em seu blog, o valor da empresa só fez cair. Embora essa tendência não esteja somente ligada à saída de Gisele, a ação da marca – de propriedade da Limited Brands – teve queda de 31,5% em sete meses, passando de US$ 26,80, em maio, para US$ 18,36, no fim do ano.

Sem escândalos 

Outra qualidade da modelo, segundo o economista, é a capacidade de manter uma boa imagem profissional ao evitar aparecer nos tablóides de forma negativa. Fuld também segue os índices de rentabilidade de outras celebridades, como a atriz Lindsay Lohan e a socialite Paris Hilton. Em ambos os casos, os escândalos nos tablóides prejudicam a capacidade de vender produtos. "Quando Paris Hilton foi para a prisão, as empresas que têm sua imagem ligada a ela foram prejudicadas", disse.

Até mesmo a atriz vencedora do Oscar Angelina Jolie (de filmes como "Garota, Interrompida", "Sr. e Sra. Smith" e "Lara Croft – Tomb Raider") não é páreo para Gisele, segundo Fuld. Como o Dow Jones, o "índice Angelina Jolie", calculado nos mesmos moldes do Gisele, subiu cerca de 6% em 2007 ou apenas um quinto do resultado apresentado pela modelo brasileira.

Fonte: G1

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