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The Gunstringer leva o faroeste para o Kinect

Você já imaginou controlar uma marionete em um filme mexicano diante de uma platéia eufórica? Parece absurda, mas a idéia […]

The Gunstringer leva o faroeste para o Kinect

Você já imaginou controlar uma marionete em um filme mexicano diante de uma platéia eufórica? Parece absurda, mas a idéia funciona perfeitamente em The Gunstringer, o mais novo e divertido título compatível com o Kinect. Confira: 

Sem muitos esforços  

O Kinect – sensor de movimentos da Microsoft – completou 1 ano em 2011, mas ainda sim é difícil encontrar aquele jogo “quase” perfeito ao periférico. Em outras palavras, é difícil encontrarmos jogos que o sensor funciona de forma quase perfeita tanto em relação a captação quanto a reprodução dos movimentos no jogo.

Mas um outro problema bem inusitado reflete nas reclamações dos jogadores: o fato do sensor necessitar aos jogadores permanecerem em pé durante quase todo o game. Forza 4 mudou um pouco esse conceito colocando os jogadores para controlar os carros pelo periférico, e para isso, precisariam estar sentados diante ao sensor. Porém, o jogo não obrigava o uso do Kinect e o seu uso é mais de curiosidade do que por praticidade, uma vez que o jogo não é nada interessante simulando os movimentos no sentos.

Já em The Gunstringer, o jogador pode aproveitar toda a campanha sentado, movimentando apenas o braço para controlar a marionete e atirar contra seus inimigos. E embora pareça um tanto monótona a atividade, o jogo consegue utilizar essa limitação de uma maneira bem divertida e até certo ponto viciante.

Uma novela mexicana 

O enredo de The Gunstringer é literalmente uma novela mexicana. O game leva o jogador para um teatro onde deve controlar o coadjuvante da peça, o pistoleiro que leva nome ao jogo. Sua jornada é repleta de aventuras e, é claro, muitos tiroteios.  

A sua atuação durante o jogo é regida por uma platéia que interage com o personagem. Caso Gunstringer esteja sendo alvejado, ela vaia os vilões, e quando o personagem realiza um ato heróico, como acertar diversos vilões ao mesmo tempo, ela vibra e aplaude com entusiasmo de uma partida de futebol.

A campanha completa leva algo em torno de 5 horas para ser completada, mas a forma com que a aventura é apresentada, colocando o jogador litralmente dentro de um filme – ou melhor, uma peça de teatro – faz com que a sensação seja de um tempo menor. Essa campanha é dividida em atos, que podem ser jogados novamente para aumentar o seu ranking e desbloquear itens e peças para seu avatar na Xbox Live.

Um pistoleiro sem armas 

A jogabilidade de The Gunstringer mostra-se simples e eficiente. Com a mão esquerda, o jogador controla a marionete como se fosse um boneco de verdade, limitando-se a se movimentar para a direita e esquerda, além de saltar quando necessário. Já com a mão direita, você deve atirar simulando o tranco de uma pistola, ou seja, movimentando-a para trás.

Além de atirar, no decorrer do jogo você precisa efetuar outros movimentos, como socar um adversário e até mesmo destruir com o braço uma construção no meio do seu caminho. Mas não se preocupe, pois o jogo possui uma série de tutoriais bem explicativos que mostram exatamente como executar os movimentos da maneira correta.

O jogo permite que dois jogadores utilizem a mesma tela, cada um controlando um personagem. Apesar de eficiente, confunde bastante na hora de mirar e movimentar cada uma das marionetes.

Visual convincente e trilha sonora que agrada

The Gunstringer mistura diversos elementos em um só visual. O jogo conta com vídeos de pessoas de verdade que simulam a platéia e a produção da peça, mas todo o gameplay é baseado em uma mescla de desenho com gráficos poligonais.

O visual dos cenários é no melhor estilo “cenário”, ou seja, com um fundo falso passando a sensação de uma história dentro de um espaço limitado, como um palco. Essa é a real intenção do jogo, portanto devemos aplaudir o feito.

Mas os personagens e os detalhes que compõem estes cenários não agradam. Além de bem granulados e pouco expressivos, os inimigos são bem repetitivos, o que causam uma certa inconveniência ao longo da sua jornada. Somente nas ultimas fases – ou atos – é que tudo começa a mudar bastante, animando ainda mais a brincadeira.

A trilha sonora do game merece destaque. A começar pela interação com o público virtual, citada mais acima. Os efeitos sonoros aumentam o clima de velho-oeste com o barulho dos tiros secos das pistolas mais antigas, com as botas caminhando em meio ao deserto e trilha sonora da época.

Os problemas persistem 

Assim como em grande parte dos jogos lançados para o periférico, ainda existe um grande problema em relação a captação dos movimentos. Embora The Gunstringer seja de longe um dos melhores jogos em relação a essa sensibilidade do Kinect, ele não está completamente livre desses problemas.

Primeiro é em relação à falta de sincronismo na hora de mirar e atirar. Embora a mira seja semi-automática, ainda sim é uma tarefa árdua mirar e acertar os alvos. A melhor maneira é “sacudir” a mão para trás o tempo todo, simulando uma espécie de pistola semi-automática.

E o outro problema é em relação a compatibilidade do sensor com o game. Em momentos de movimentos mais bruscos, é possível notar uma queda de frames e pouca precisão na hora de movimentar o boneco. Isso fica mais perceptível em cenas com muitos inimigos, ou com grandes chefes.

Conclusão

The Gunstringer é um dos jogos mais divertidos para o Kinect. Com um enredo que prende o jogador do inicio ao fim da trama, o jogo consegue ser simples e divertido sem criar um aspecto desanimador para jogadores mais hardcores. Pena que o jogo seja mais um a sofrer com a falta de sensibilidade do sensor da Microsoft.

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