Guta Oriental

Fontes do governo americano dizem que teste de vítimas de ataque na Síria confirmou presença de cloro

A Síria e sua aliada Rússia negam que tenham usado armas químicas. A Rússia diz ainda que as alegações são uma tentativa de justificar uma intervenção militar no país árabe

Fontes do governo americano dizem que teste de vítimas de ataque na Síria confirmou presença de cloro

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou na quarta que cerca de 500 pessoas foram atendidas em centros médicos — Foto:Reprodução/G1

Duas fontes do governo dos EUA disseram nesta quinta-feira (12) à imprensa americana que testes de urina e sangue de vítimas do ataque do último final de semana na Síria confirmaram a presença de cloro e de agente nervoso. As fontes, no entanto, afirmaram que estão “confiantes”, mas não têm 100% de certeza.

O ataque em Duma, maior cidade da região de Guta Oriental, deixou dezenas de mortos. EUA, França e Reino Unido acusam o governo sírio de usar armas químicas contra a população dessa cidade, que estava sitiada pelo regime e nesta quinta passou ao controle das tropas sírias, como anunciou a Rússia.

A Síria e sua aliada Rússia negam que tenham usado armas químicas. A Rússia diz ainda que as alegações são uma tentativa de justificar uma intervenção militar no país árabe.

Mais cedo nesta quinta, o presidente francês Emmanuel Macron afirmou ter “provas” de que o regime sírio usou armas químicas no ataque de 7 de abril. “Temos provas de que na semana passada, quase dez dias atrás, armas químicas foram usadas, pelo menos o cloro, e que elas foram usadas pelo regime de Bashar al-Assad”, disse ele.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou na quarta que cerca de 500 pessoas foram atendidas em centros médicos de Duma com sintomas de exposição a agentes químicos e que aproximadamente 70 pessoas que estavam em porões morreram por causa do ataque.

EUA, França e Reino Unido estão estudando uma possível resposta ao suposto ataque químico. Nesta quarta, o presidente americano Donald Trump subiu o tom e avisou que mísseis “bacanas, novos e inteligentes” estão chegando à Síria.

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