Pena de 6 anos

Iraque condena à prisão adolescente alemã que se uniu ao EI

A adolescente recebeu uma pena de cinco anos de prisão por fazer parte do grupo jihadista, e mais um ano extra por ter entrado ilegalmente no Iraque.

Iraque condena à prisão adolescente alemã que se uniu ao EI

O julgamento ocorreu em um tribunal do juizado de menores na capital iraquiana e não foi aberto ao público — Foto:Reprodução

Jovem de 17 anos é sentenciada a seis anos de prisão por seu envolvimento com o “Estado Islâmico”. Ela fugiu da Saxônia em meados de 2016 para se casar com combatente jihadista, sendo capturada mais tarde em Mossul. Um tribunal no Iraque condenou a jovem alemã Linda W., de 17 anos, a seis anos de prisão por seu envolvimento com o “Estado Islâmico” (EI), afirmou a imprensa alemã neste domingo (18/02).

Segundo as emissoras NDR e WDR e o jornal Süddeutsche Zeitung, que citaram fontes judiciais em Bagdá, a adolescente recebeu uma pena de cinco anos de prisão por fazer parte do grupo jihadista, e mais um ano extra por ter entrado ilegalmente no Iraque.

O julgamento ocorreu em um tribunal do juizado de menores na capital iraquiana e não foi aberto ao público, de acordo com os veículos alemães. Autoridades da Alemanha ainda não puderam confirmar a veracidade das informações acerca do veredicto.

Linda W., estudante da pequena cidade de Pulsnitz, no estado da Saxônia, desapareceu em meados de 2016 depois de ter afirmado que havia se convertido ao islamismo. Investigações mostraram que ela mantinha contato com membros do EI em fóruns de bate-papo online.

Em entrevista ao jornal Süddeutsche Zeitung, ela contou que levou um mês para chegar ao Iraque, passando pela Turquia e pela Síria, e lá se casou com um combatente da milícia terrorista proveniente da Chechênia. Ele morreu na cidade de Mossul pouco tempo depois.

A entrevista foi concedida em julho do ano passado, quando a alemã foi capturada por soldados iraquianos no porão de uma casa em ruínas em Mossul, durante uma ofensiva militar para expulsar o EI da cidade, localizada no norte do Iraque.

“Quero ir para casa, para a minha família. Quero ficar longe da guerra, das armas, do barulho. Não sei como tive essa ideia tão burra. Eu arruinei minha vida completamente”, declarou ela na ocasião, trazendo um ferimento de bala na coxa esquerda.

Linda W. é uma das centenas de mulheres estrangeiras que estão em custódia da Justiça iraquiana sob acusação de envolvimento com o EI. Em janeiro, um tribunal do país condenou à morte uma alemã de origem marroquina por pertencer ao grupo jihadista.

A mulher confessou que viajou ao Iraque em companhia de suas duas filhas, que se casaram com membros do EI. Ela foi declarada culpada por proporcionar apoio logístico ao grupo para ajudar em seus atentados, bem como participar de ataques contra forças iraquianas.

O governo em Bagdá declarou vitória contra o “Estado Islâmico” em dezembro do ano passado, mas o grupo continua realizando atentados contra a população do país, incluindo na capital.

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