Imunizante

Israel exige três doses para que pessoa seja considerada imunizada contra Covid-19

Após ser pioneiro nas doses de reforço para todos com 12 anos ou mais, Israel agora é o primeiro país a condicionar a validade dos passaportes ao recebimento da terceira dose.

Israel exige três doses para que pessoa seja considerada imunizada contra Covid-19

Israel agora é o primeiro país a condicionar a validade dos passaportes ao recebimento da terceira dose. — Foto:SECOM PB

Israel adotou neste domingo novas regras para determinar o status de vacinação contra a Covid-19, tornando a dose de reforço uma exigência para que a imunização seja considerada completa e para os passaportes de vacinação.

Após ser pioneiro nas doses de reforço para todos com 12 anos ou mais, Israel agora é o primeiro país a condicionar a validade dos passaportes ao recebimento da terceira dose. Nos outros países, a vacinação primária é composta por duas doses e a terceira é recomendada para determinados grupos mais vulneráveis.   

O país disse que em breve vai cancelar os passaportes de mais de um milhão de pessoas, principalmente aquelas que são elegíveis para a terceira dose, mas ainda não procuraram os postos de vacinação. 

Agora, para ser considerado totalmente vacinada em Israel, a pessoa deve atender a um dos seguintes critérios: ter 12 anos ou mais e ter recebido a dose de reforço há pelo menos uma semana; estar dentro de seis meses após ter recebido a segunda dose; ou estar dentro de seis meses após ter testado positivo para Covid-19. 

As vacinas de reforço são vacinas da Pfizer, as mais comuns em Israel. 

Em Israel, um Green Pass — um certificado de vacinação digital ou em papel — é necessário para a entrada em espaços públicos, incluindo restaurantes, hotéis, clubes, espaços culturais e grandes reuniões privadas. As pessoas não vacinadas só podem entrar com a prova de um teste rápido negativo realizado em uma estação de teste autorizada, que é válido por 24 horas, ou um teste PCR negativo, válido por 72 horas.

A mudança na política veio depois que autoridades de saúde israelenses e especialistas identificaram uma redução significativa da imunidade cinco ou seis meses após a segunda dose de Pfizer e depois que estudos indicaram a eficácia da dose de reforço na prevenção de quadros graves enquanto Israel luta contra uma quarta onda provocada pela variante Delta, altamente infecciosa, no verão passado.  

Há sinais de que a quarta onda está sendo contida. A média diária de infecções caiu cerca de 54% nas últimas duas semanas e o número de casos graves entre os hospitalizados está diminuindo.

Israel inicialmente liderou o mundo com sua rápida vacinação e, com uma população de pouco mais de 9 milhões, é uma das sociedades mais vacinadas. Desde que o governo disponibilizou reforços em agosto, começando com as faixas etárias mais velhas, e rapidamente expandindo para os mais jovens, mais de 3,4 milhões de pessoas receberam uma terceira dose. Pessoas que se recuperaram da Covid-19 há mais de seis meses agora precisam ter pelo menos uma dose.  

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