O pai de duas sobreviventes da escola amish de Nickel Mines, na Pensilvânia, revelou que as meninas tentaram dialogar com seu assassino e que a mais velha ofereceu sua vida em troca da libertação de suas companheiras.
Falando ao jornal “The New York Times”, Leroy Zook contou ainda que as meninas perguntaram ao atirador por que ele as havia feito de reféns.
“Ele disse que estava chateado com Deus, que estava amargurado. Disse que elas deviam rezar para que ele não fizesse aquilo.”
Ele informou também que sua filha mais velha, de 13 anos, suplicou para que o assassino, Charles Roberts, libertasse suas amigas. “Mate a mim e deixa as outras em paz”, disse a adolescente.
Zook recorda que, apesar de tudo, apertou a mão do sogro do atirador. “Acho que isso ajuda a unir as pessoas e ver que não existe rancor. Como podemos ter rancor em relação à mulher dele, à família dele?”
Rita Rhoads, uma amish que ajudou no parto das duas meninas assassinadas, relatou ao “Times” que o pai de uma das vítimas lhe contou como Deus ajudou sua filha. “Ele disse que ocorreu uma batalha entre o bem e o mal, mas que o bem venceu, alegando que essa vitória se comprovava com a morte do agressor, que não conclui seu planos”.
Segundo a polícia, Charles Roberts pretendia agredir sexualmente suas vítimas.
O atirador matou cinco meninas e feriu outras sete. Ele se matou quando a polícia invadiu o local a fim de capturá-lo.
France Presse
Meninas de escola atacada nos EUA tentaram falar com agressor
Pai de duas sobreviventes da escola amish de Nickel Mines, na Pensilvânia, revelou que as meninas tentaram dialogar com seu assassino e que a mais velha oferece
Mundo
Mundo
Mundo
Mundo
Mundo