Pandemia

Rússia apresenta Sputnik V às Nações Unidas e anuncia início de vacinação

Representantes russos defendem acesso igualitário ao imunizante, que deverá custar menos de US$ 10 por dose.

Rússia apresenta Sputnik V às Nações Unidas e anuncia início de vacinação

O país anunciou que sua população começará a ser vacinada na próxima semana, tendo professores e médicos como foco da campanha de imunização. — Foto:Reprodução

Nesta quarta-feira (2), a Rússia apresentou a vacina Sputnik V, baseada em uma plataforma de adenovírus humano, na sede das Nações Unidas. O país anunciou que sua população começará a ser vacinada na próxima semana, tendo professores e médicos como foco da campanha de imunização.

A candidata à vacina é uma das que estão nos estágios mais avançados de desenvolvimento. Sua fórmula obteve certificado de registro do Ministério da Sáude Russo em agosto, tornando-se a primeira do mundo a receber aprovação. Desde então, mais de 45 mil pessoas já participaram de ensaios clínicos na Rússia, Belarrússia, Índia, Venezuela e Emirados Árabes. Discussões sobre o início dos testes estão sendo acertadas em países como o Brasil.

“Vamos aumentar a produção da vacina na Rússia e globalmente”, afirma Mikhail Murashko, ministro da Saúde russo. “Essa rapidez [com que o imunizante tem sido produzido] se deve ao longo histórico científico da Rússia, especificamente de vacinas, que remonta a 1768, quando Catarina, A Grande promoveu a primeira campanha de vacinação no país”, defende.

Segundo estudos recentes, a vacina tem uma eficácia de 91,4%, índice considerado alto e promissor. Sua estabilidade também a torna fácil de ser transportada e armazenada, além de baratear o preço: uma dose deve custar menos de US$ 10 (cerca de R$ 52).

Para o CEO do Fundo de Investimento Direto da Rússia, Kirill Dmitriev, o sucesso do combate à pandemia dependerá de três fatores. O primiero deles é a “união” e a não politização da discussão sobre as vacinas, que deve ser desencorajado pela ONU. O segundo é a ampla oferta de candidatas a vacinas, que juntas poderão imunizar o maior número de pessoas possível. Por último, o acesso igualitário aos imunizantes por países ricos e pobres e por todos os cidadãos.

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