Votação

Justiça do Rio Grande do Norte forma maioria para tornar réu promotor que matou médico paraibano

Na denúncia, o MPRN relata que o promotor estava bêbado e resolveu dirigir o quadriciclo. Depois, ele atropelou o médico paraibano enquanto ele estava em uma calçada

Justiça do Rio Grande do Norte forma maioria para tornar réu promotor que matou médico paraibano

Promotor Sidharta John e médico Hugo Guimarães — Foto:Reprodução

Nove dos 14 desembargadores do Pleno do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) acompanharam o voto do relator e aceitaram denúncia por homicídio doloso contra o promotor Sidharta John Batista da Silva seja réu pela morte do médico paraibano Hugo Lemos Guimarães, atropelado e morto em 2018. A votação segue e deve terminar até a sexta-feira (9).

Como acompanhado pelo ClickPB, na denúncia, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) relata que o promotor estava bêbado e resolveu dirigir o quadriciclo. 

Durante a condução do veículo, Sindharta atropelou o médico, que estava em uma calçada. Por isso, o crime é apontado como homicídio doloso, já que ele tinha consciência de que poderia matar alguém dirigindo o veículo estando embriagado.

O ClickPB verificou que os votos pela aceitação da denúncia foram proferidos pelos desembargadores Saraiva Sobrinho (relator); Amaury Moura (acompanhou integralmente o relator); Cláudio Santos (acompanhou integralmente o relator); Cornélio Alves (acompanhou integralmente o relator); e Dilermando Mota (acompanhou integralmente o relator).

Também acompanharam o relator de forma integral: Glauber Rêgo; Gilson Barbosa; Maria Zenaide; e Virgílio Macêdo. Já o desembargador Ibanez Monteiro acompanhou o voto do relator de forma parcial.

O teor dos votos dos desembargadores só poderá ser conhecido após às 18h da sexta, com o fim da votação eletrônica sobre o caso. No entanto, o ClickPB apurou com o advogado Rafael Vilhena, que representa a família da vítima, que os votos acompanhando o relator são favoráveis à aceitação da denúncia do MPRN.

Como visto pelo ClickPB, até às 15h45 desta quarta-feira (7), quatro desembargadores ainda não votaram sobre o caso. São eles: Expedito Ferreira; João Rebouças; Lourdes de Azevedo; e Vivaldo Pinheiro. 

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