'Segura senão eu caio'

Muriçoquinhas do Miramar vão à avenida pedir socorro para Barreira do Cabo Branco

O bloco comemora 25 anos com o tema “Barreira do Cabo Branco – Me segura senão eu caio” no próximo dia 20 de fevereiro a partir das 15h saindo da Praça das Muriçocas, em Miramar

Muriçoquinhas do Miramar vão à avenida pedir socorro para Barreira do Cabo Branco

A barreira do Cabo Branco enfrenta um processo de deterioração avançado — Foto:Walla Santos

Preocupados com a degradação da Barreira do Cabo Branco, o bloco das Muriçoquinhas do Miramar leva o tema para o Folia de Rua 2017 em João Pessoa. O bloco comemora 25 anos com o tema “Barreira do Cabo Branco – Me segura senão eu caio” no próximo dia 20 de fevereiro a partir das 15h saindo da Praça das Muriçocas, em Miramar.

A presidente da agremiação, Eliane Holanda, destaca que a intenção das Muriçoquinhas é “juntar o povo, a sociedade e dar um grito de pedido de socorro” pela Barreira. Ela acredita que o bloco levará muita visibilidade para a causa e espera que ações concretas sejam tomadas o mais rápido possível para evitar a degradação de um dos cartões postais do estado.

As Muriçoquinhas do Miramar sempre levam para a avenida temas relevantes para a sociedade e que proporcionem reflexão. Eliane destaca que são quase 500 mil pessoas nas ruas para brincar no bloco, e que “tudo o que se coloca no bloco tem uma visibilidade muito grande”.

“Esse ano a situação que está mais grave é a Barreira, nosso cartão postal, o extremo oriental”, ressalta Eliane Holanda, que lamenta o descaso e a degradação que acomete a Barreira do Cabo Branco.

Ricardo Lombardi, um dos integrantes do grupo Amigos da Barreira, afirmou que todos aplaudiram a iniciativa do bloco “porque é uma coisa muito pedagógica, muito louvável de você pegar ainda pré-adolescentes e já fazer uma leitura da preservação do meio ambiente”.

Ele acredita que o tema ganhará muita repercussão com a abordagem das Muriçoquinhas. “Para cada criança daquelas, está indo um pai, uma mãe, uma tia, vários adultos e a criança já vai engajada nesse propósito”, destaca Ricardo. Ele ainda pontua que “conciliar uma festa popular com uma responsabilidade cidadã é muito bacana”.

De acordo com Ricardo Lombardo, o Amigos da Barreira continua de olho nas ações de contenção da barreira. Eles estão criando uma comissão técnica a ser colocada à disposição da Prefeitura de João Pessoa “no sentido de convergir, trocar conhecimentos”. Ele ressalta que “o que não pode é vir um projeto de cima para baixo, agressivo ao meio ambiente”.

“A unanimidade que existe é que esse projeto que a prefeitura pretende não é salutar”, afirma o integrante do grupo Amigos da Barreira, destacando que tudo precisa ser repensado.

A Barreira do Cabo Branco tem sofrido uma degradação acelerada que pode ser percebida a olhos nus. Devido à erosão do local, o tráfego de veículos na parte superior da barreira foi impedido e ainda há temor por novos desabamentos.

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