O gerente da Companhia de Água e Esgoto da Paraíba (Cagepa) de Campina Grande estima que a suspensão do racionamento de água da cidade mesmo após a chegada das águas da transposição do rio São Francisco no açude Boqueirão, principal reservatório da região, deve acontecer entre 60 e 90 dias.
Ronaldo Meneses esclareceu que para o racionamento acabar, o açude de Epitácio Pessoa (Boqueirão) tem que atingir um volume de 33,850 milhões de metros cúbicos, o que corresponde a 8,2% do volume total. Atualmente, o reservatório está apenas com 2,9% de sua capacidade de armazenamento. “É tecnicamente impossível suspender o racionamento agora”, avalia.
Contudo, atingir esse patamar de 8,2% vai depender da vazão de chegada das águas do São Francisco. “O sistema precisa, na sua normalidade, de 1,2 a 1,5 m³ por segundo. Se chegar a três ou quatro temos uma garantia de regularidade. Na média geral, levaremos ainda dois meses e meio a três meses para sair desse volume morto, com uma vazão de 4 a 5 metros cúbicos”, destacou.
Ronaldo confirmou também que a Cagepa foi autorizada a aumentar o tempo de água nas zonas 1 e 2, mas que é preciso ter cautela neste processo, destacando que o órgão vai decidir, junto com a Aesa, se esse aumento já pode ser iniciado este final de semana.
“O objetivo da ampliação é melhorar áreas, dentro das zonas, que tem uma dificuldade de abastecimento por conta da topografia. Tanto na zona 1 como na zona 2 há áreas que recebem água no tempo menor, como o bairro do Alto Branco, do Ligeiro, no distrito de Galante”, avalia Meneses.
Já na zona 2, segundo ele, com o aumento, passará a ter água até o domingo pela manhã. Na zona 1, cujo início ocorre na madrugada da segunda, será antecipada para a tarde do domingo”, mas é preciso avaliar a chegada da água em Boqueirão e observar a vazão e ver se vale a pena começar nesta semana.
Com informações do Paraíba Online.
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