Dia D

SES espera vacinar mais de 700 mil cães e gatos neste sábado contra a raiva

O dia D de Vacinação Contra Raiva Animal. Deverão ser vacinados todos os cães e gatos a partir de 3 meses de idade

SES espera vacinar mais de 700 mil cães e gatos neste sábado contra a raiva

A doença acomete o sistema nervoso central, levando ao óbito após curta evolução — Foto:IG

O Núcleo de Controle de Zoonoses, promove neste sábado (21), das 8h às 17h, em todos os municípios da Paraíba, o dia D de Vacinação Contra Raiva Animal. Deverão ser vacinados todos os cães e gatos a partir de 3 meses de idade. A meta é imunizar, ao todo, 714.284 animais – sendo 522.373 cães e 191.911 gatos. Após o Dia D, a SeS estabelece o prazo de 30 dias para os municípios atingirem suas metas.

“A vacina não tem contraindicação. Um detalhe importante é que, pelo nono ano consecutivo, a Paraíba usa agulhas e seringas descartáveis (uso único). 

Sintomas – Os animais raivosos comumente procuram lugares escuros (fotofobia), não bebem, nem comem, ficam agressivos, desenvolvem salivação abundante e, na sequência, entram em coma e morrem (em cerca de 10 dias).

“Caso haja qualquer suspeita de um animal com raiva, o caso deve ser comunicado imediatamente à secretaria de saúde do município para que as providências sejam tomadas. Ao serem identificados os sintomas clínicos, o animal deve ser isolado com urgência”, alertou Assis.

No homem, os sintomas são: transtornos comportamentais e neurológicos, irritabilidade e irritação no local da agressão. Seja em animal ou em seres humanos, a doença é letal em 100% dos casos.

Dados – Na Paraíba, os dois últimos casos de raiva humana foram registrados em 1999, um em Queimadas e outro em João Pessoa. Já com relação aos casos de raiva animal, foi registrado um em julho de 2016, no município de Pedro Régis e outro em agosto deste ano, em Pilões.

A doença – A raiva é uma doença infecciosa aguda, de etiologia viral, transmitida ao homem por meio da mordedura, arranhadura, lambedura de mucosas ou pele lesionada por animais raivosos, provocando uma encefalite viral aguda. A transmissão ocorre quando o vírus rábico existente na saliva do animal infectado penetra no organismo.
 
A doença acomete o sistema nervoso central, levando ao óbito após curta evolução. É letal em 100% dos casos, por ser causada por um vírus mortal, tanto para os homens quanto para os animais, e a única forma de evitá-la é pela vacinação anual, que não tem contra-indicação.

A raiva apresenta quatro ciclos de transmissão: no ciclo rural, os bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equídeos são os principais elementos transmissores da raiva; no ciclo silvestre, as raposas, guaxinins, macacos e roedores têm maior destaque na transmissão da doença; no ciclo aéreo, os morcegos representam o maior perigo; e no ciclo urbano os principais elementos responsáveis pela manutenção do vírus rábico são os cães e gatos.

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