10 dias

Sindicato avalia adesão da greve em Campina Grande, mas garante que sem vacina, professores não têm condições de aulas presenciais

Na Rainha da Borborema há mais de 180 escolas municipais. Sindicato se junta a outras organização para expandir greve.

Sala de aula, reajuste, professores, salário, aumento

Reajuste dos salários foi determinado pelo MEC (Foto: Walla Santos)

A greve dos trabalhadores da educação em Campina Grande, no Agreste paraibano, chega ao 10º dia e o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab) está avaliando a adesão dos profissionais. De acordo com o diretor de Política e Formação Sindical, Franklin Barbosa, sem vacina os profissionais da educação não tem como retornar para as salas de aulas. 

O Sintab vai analisar como está a adesão para a greve e destacou que há uma dificuldade em saber por conta da pandemia. De certa forma, as aulas ainda não começaram oficialmente. Nessas duas semanas é programado a questão de reuniões e planejamento pedagógico.

“A nossa dificuldade de compreender a dimensão, em números, em saber como está o movimento. Antes a gente ia em loco saber se a escola estava funcionando ou não, mas agora é impossível porque as atividades acontecem de forma remota”, frisou em conversa ao ClickPB. 

Ainda de acordo com Barbosa, o Sindicato já provocou a gestão municipal, inclusive por meio de ofício, mas até o momento a Prefeitura de Campina Grande teria ignorado. “Simplesmente não respondeu”, comentou. A greve foi deflagrada na semana passada após assembleia com 500 profissionais. Ressaltou que a greve não é apenas de professores, mas da categoria da educação que inclui assistentes sociais e equipe de apoio. 

Na terça-feira (09), outra assembleia foi realizada para buscar fazer um levantamento das condições de adesão e o que farão para manter firme a greve. Uma audiência pública foi protocolada na Câmara Municipal para discutir a questão da educação e o retorno das aulas nas condições sanitárias. Mas garantiu que “sem professores vacinados não tem possibilidade de voltar aulas presenciais”. Frisou ainda sobre os problemas em virtude das atividades remotas em 2020, cobra equipamento de proteção individual, progressões engavetadas, não pagamento de décimo quarto salário. 

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