Em João Pessoa

Mais dois estrangeiros são presos suspeitos de integrar quadrilha que falsificava documentos

A Polícia Civil recebeu denúncias de que os suspeitos teriam vindo a João Pessoa a mando da organização criminosa, para prestar auxílio aos suspeitos presos no dia 12 de abril

Mais dois estrangeiros são presos suspeitos de integrar quadrilha que falsificava documentos

Bahaeddine Nasser Rahal, libanês de 31 anos, e Hussein Ali Hussein, iraquiano de 30 anos, foram presos em João Pessoa — Foto:Divulgação

Um libanês e um iraquiano foram presos em um hotel na Praia de Tambaú, em João Pessoa na última sexta-feira (21) suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em falsificar documentos. A quadrilha foi descoberta pela Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa (DDF), que desde o dia 12 de abril iniciou as operações para desarticular os criminosos.

A Polícia Civil recebeu denúncias de que os suspeitos teriam vindo a João Pessoa a mando da organização criminosa, para prestar auxílio aos suspeitos presos no dia 12 de abril. No momento da abordagem, os suspeitos receberam telefonemas de um número da Paraíba. Indagados sobre quem ligava para eles, eles confirmaram que partia de Feras Haussn, um dos que já estavam presos. De acordo com o delegado de Defraudações, o acusado foi levado para a DDF, mas negou que tenha feito ligações de dentro da prisão.

Hussein Ali Hussein, iraquiano de 30 anos, é irmão de um dos presos anteriormente, o também iraquiano Feras Haussn. O outro suspeito, Bahaeddine Nasser Rahal, libanês de 31 anos, mora no Brasil há mais de oito anos. Os suspeitos presos confessaram a atuação conjunta, mas se negaram a dar detalhes.

Também foram encontradas diversas conversas entre os suspeitos que foram presos na sexta e os que já haviam sido detidos, o que confirmou a atuação conjunta nas fraudes em investigação. As conversas dos suspeitos permitiram a identificação de outros suspeitos que residem fora da Paraíba, motivo pelo qual permanecerão em sigilo até que todos os suspeitos sejam localizados e presos pela Polícia Civil.

Hussein e Bahaeddine foram presos em flagrante pelo crime de organização criminosa e tiveram sua prisão convertida em preventiva durante o plantão judicial. Ainda assim serão submetidos à realização da audiência de Custódia na tarde desta segunda-feira (24). As novas prisões já foram comunicadas à Polícia Federal, INTERPOL e à embaixada do Iraque.

A organização criminosa, de acordo com a investigação da DDF, atua em diversos estados do Brasil, contando com um elaborado esquema criminoso e com a colaboração de funcionários públicos e de diversos cartórios, negociando documentos públicos brasileiros (certidões de nascimento, identidades, passaportes e outros documentos) que são posteriormente revendidos a estrangeiros de diversos países, dentre eles Arábia Saudita, Iraque, Síria, Líbano e Paquistão, que não preenchem os requisitos para estadia legal no Brasil.

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