Desautorizado

Bolsonaro desmente secretário da Receita sobre criação de novo imposto para igrejas

Em entrevista, Cintra reconheceu que a medida seria polêmica, mas explicou que "todo mundo" vai pagar o imposto, da igreja à economia informal e contrabando.

Bolsonaro desmente secretário da Receita sobre criação de novo imposto para igrejas

Bolsonaro foi às redes sociais para desautorizar o secretário da Receita — Foto:Arquivo

O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para desautorizar o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, que em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” mencionou a criação de um novo imposto. 

Cintra afirmou que a Contribuição Previdenciária (CP), um tributo que incidiria sobre todas as transações financeiras, bancárias ou não, com alíquota de 0,9% e rateado entre as duas pontas da operação (quem paga e quem recebe), seria paga até por fiéis  que contribuírem com o dízimo.

“Fui surpreendido nesta manhã por uma declaração do nosso secretário da Receita de que seria criado um novo imposto para Receita. Eu quero me dirigir a todos vocês dizendo que essa informação não procede”, desmentiu o presidente Bolsonaro no início da gravação.

De acordo com Bolsonaro, “No nosso governo nenhum novo imposto será criado, em especial contra as igrejas, que além de ter um excelente trabalho social prestado a toda comunidade reclamam eles, em parte com razão no meu entendimento, que é uma bitributação nesta área.  Então, bem claro, não haverá um novo imposto para as igrejas”, assegurou o presidente.

Na entrevista, Cintra reconheceu que a medida seria polêmica, mas explicou que “todo mundo” vai pagar o imposto, da igreja à economia informal e contrabando.

A criação da CP integra a proposta de reforma tributária que está sendo elaborada pelo secretário e tem como objetivo substituir a contribuição sobre os salários. Segundo Cinta, “vai ser pecado tributar salário no Brasil”.

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