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Contra “crise”, maioria dos prefeitos paraibanos querem demitir funcionários, mas apenas dez admitem cortar próprios salários

Dos 223 municípios paraibanos procurados pela Confederação Nacional dos Municípios, 147 responderam aos questionamentos e 76 não deram retorno.

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Imagem ilustrativa. (foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A crise financeira alegada pelos prefeitos da Paraíba vem fazendo com que eles reduzam o quadro de funcionários, com demissão de comissionados, mas apenas dez cortaram os próprios salários para ajudar nas finanças. A situação foi registrada em uma pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), publicada nesta sexta-feira (1º). 

Como verificado pelo ClickPB, dos 223 municípios paraibanos procurados pela CNM, 147 responderam aos questionamentos e 76 não deram retorno.

Perguntados sobre quais são as atitudes que estão sendo tomadas para que eles consigam fechar as contas no último ano de mandato, 46 responderam que estão reduzindo despesas de custeio e 36 que estão reduzindo o quadro de funcionários.

Veja abaixo quais foram as respostas citadas pelos prefeitos:

  • Redução do quadro de funcionários: 36, equivalente a 15,5%
  • Desativação de veículos: 27, equivalente a 11,6%
  • Desativação de equipamentos: 22, equivalente a 9,4%
  • Alteração do horário de expediente dos órgãos municipais: 22, equivalente a 9,4%
  • Redução de despesas de custeio: 46, equivalente a 19,7%
  • Redução de salários dos prefeitos e vereadores: dez, equivalente a 4,3%
  • Redução dos cargos comissionados: 31, equivalente a 13,3%
  • Prestação de serviços suspensa: 15, equivalente a 6,4%
  • Realização de Refis: 21, equivalente a 9%
  • Não respondeu: três, equivalente a 1,3%

O estudo ouviu 4.456 prefeituras em todo o Brasil, equivalente a 80% do total de 5.568 municípios do país, entre os dias 25 de outubro e 27 de novembro.

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