Justiça

Ex-prefeito de Catingueira é condenado a devolver R$ 485 mil por desvio de recursos públicos

Condenação foi definida após denúncia do Ministério Público Federal (MPF) com base na Operação Dublê, que identificou desvio de recursos na Prefeitura de Catingueira.

Ex-prefeito de Catingueira é condenado a devolver R$ 485 mil por desvio de recursos públicos

José Edvan Félix, ex-prefeito de Catingueira — Foto:Reprodução

O ex-prefeito de Catingueira, José Edvan Félix, foi condenado pela Justiça Federal e vai ter que ressarcir a Prefeitura em R$ 485 mil. A condenação foi definida após denúncia do Ministério Público Federal (MPF) com base na Operação Dublê. Cabe recurso da condenação.

Como visto pelo ClickPB, a operação identificou desvio de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) pelo ex-prefeito, que contou com a ajuda de José Hamilton Remígio, ex-secretário de Planejamento e Finanças de Catingueira.

Na denúncia, o MPF alegou que o crime foi cometido através da falsificação de documentos em um licitação para a construção de uma escola. Em um primeiro instante, a Justiça Federal na Paraíba (JFPB) alegou prescrição do processo, mas, em análise, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) determinou reanálise da situação pela JFPB.

O ClickPB averiguou que no novo julgamento, a JFPB afirmou que a licitação para a construção da escola aconteceu com documentos sem assinatura de licitantes e que a empresa vencedora da licitação não apresentou documentos exigidos pelo edital.

Como notado pelo ClickPB, além do ex-prefeito, a empresa Belo Monte, vencedora da licitação, e o seu administrador, Jair Ferreira de Lima, vão ter que devolver R$ 451 mil aos cofres públicos.

No caso do ex-secretário de Finanças, que já morreu, a JFPB determinou que o espólio dele deverá ressarcir em R$ 30 mil os cofres públicos. Em outra decisão judicial da JFPB, José Edvan Félix foi condenado a mais de oito anos de prisão, além do ressarcimento de mais de R$ 661 mil aos cofres públicos.

Operação Dublê

Como visto pelo ClickPB, a Operação Dublê foi iniciada no dia 25 de janeiro de 2012 após uma representação feita pela Câmara Municipal de Catingueira, que constatou a ausência de vários processos de pagamento e a inexistência de notas fiscais, recibos e empenhos nos balancetes da Prefeitura entre os anos de 2009, 2010 e 2011.

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