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Ricardo Coutinho confirma ida à Polícia Federal do Paraná para visitar o presidente Lula

Apesar de os governadores terem agendado a ida até a sede da Polícia Federal, não há confirmação se eles poderão ser recebidos pelo ex-presidente.

Ricardo Coutinho confirma ida à Polícia Federal do Paraná para visitar o presidente Lula

Ricardo afirmou que os governadores do nordeste se reunirão e pretendem realizar a visita às 15h — Foto:Reprodução

O governador Ricardo Coutinho confirmou com exclusividade ao ClickPB que irá visitar o ex-presidente Lula na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba na tarde desta terça-feira (10). Ele afirmou que os governadores do nordeste se reunirão e pretendem realizar a visita às 15h.

“Por se tratar de um preso condenado por um crime sem as devidas provas e com marcas profundas de seletividade política, queremos conversar com o Presidente Lula”, declarou Ricardo Coutinho. Apesar de os governadores terem agendado a ida até a sede da Polícia Federal, não há confirmação se eles poderão ser recebidos pelo ex-presidente.

Leia mais:  “Lula hoje é indiscutivelmente um preso político”, diz Ricardo, em Curitiba

De acordo com o governador, não há nenhuma informação oficial de que o pedido de visita tenha sido negado. Um requerimento assinado pelo senador Roberto Requião foi entregue nesta segunda-feira (09) pedindo autorização para que onze governadores possam visitar Lula no local em que está cumprindo pena. O documento foi enviado à 13ª Vara, mas ainda será analisado pela juíza federal substituta Carolina Lebbos, titular na 12ª Vara Federal, especializada em execução penal.

Veja o documento.

Devem estar presentes na visita os governadores do Acre (Tião Viana), Alagoas (Renan Filho), Bahia (Rui Costa), Ceará (Camilo Santana), Maranhão (Flávio Dino), Minas Gerais (Fernando Pimentel), Paraíba (Ricardo Coutinho), Pernambuco (Paulo Câmara), Piauí (Wellignton Dias) e Sergipe (Belivaldo Chagas).

Nesta segunda-feira (09) o juiz Sergio Moro definiu que o ex-presidente Lula deve ser enquadrado no “regime geral de visitas da carceragem da Polícia Federal”. A decisão significa que o petista poderá ser visitado apenas por seus advogados constituídos no processo e por parentes do primeiro grau, uma vez por semana.

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