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Sem diagnóstico da dislexia, paraibanos demoram a buscar acompanhamento

Em João Pessoa não existe nenhum centro de avaliação e diagnóstico da dislexia

Sem diagnóstico da dislexia, paraibanos demoram a buscar acompanhamento

Em João Pessoa não existe nenhum centro de avaliação e diagnóstico da dislexia. A dislexia é um transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, que acompanha o indivíduo por toda a vida.  As pessoas que apresentam esse distúrbio precisam recorrer às avaliações individuais dos profissionais (neurologistas, fonoaudiólogo, psicólogos, psicopedagogo) o que dificulta a agilidade no diagnóstico, atualmente é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula, e não existe cura.  

A psicóloga-cognitiva, Carla Moita Minervino, falou que o grande empecilho da dislexia é o seu diagnóstico por ser realizado por uma equipe multidisciplinar. Ainda relatou o exemplo de São Paulo que tem um centro de avaliação, que no mesmo dia a pessoa realiza os exames e recebe o diagnóstico do médico, e enfatizou “quanto mais rápido for o diagnóstico, o indivíduo será direcionado a um programa de intervenção que realizará o acompanhamento mais efetivo das dificuldades, favorecendo a qualidade de vida”.

A dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos, quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A psicóloga-Cognitiva ressaltou que os pais precisam ficar atentos ao rendimento escolar ou sintomas isolados, “o professor terá um papel fundamental na observação, levando em consideração o sinal de alerta, caso identifique o problema deve informar imediatamente aos pais da criança para procurarem uma ajuda especializada” disse Carla Moita.

Os sintomas variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do distúrbio e tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização. Entre os mais comuns encontram-se as seguintes dificuldades: 1) para ler, escrever e soletrar; 2) de entendimento do texto escrito; 3) para de identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações; 4) para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia); 5) ortográficas: troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia); 6) de organização temporal e espacial e coordenação motora.

Ao contrário do que muitos pensam o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Veja a lista com base em dados da ABD (Associação Brasileira de Dislexia) de famosos que tem dislexia, a recorrência do distúrbio é grande entre cientistas, escritores e personalidades dos mundos empresarial e político.

Confira!

Agatha Christie (escritora)

Charles Darwin (cientista)

Cher (cantora)

Franklin D. Roosevelt (32° presidente dos Estados Unidos)

Assim como Tom Cruise, ator Robin Williams possui distúrbios disléxicos

George Washington (1º presidente dos Estados Unidos)

Leonardo Da Vinci (artista e inventor)

Napoleão Bonaparte (imperador da França)

Pablo Picasso (artista plástico)

Robin Williams (ator)

Thomas A. Edison (inventor da lâmpada)

Tom Cruise (ator)

Vincent van Gogh (pintor)

Winston Churchill (primeiro-ministro britânico)

Walt Disney (fundador dos estúdios Disney)

Whoopi Goldberg (atriz)

 

Na UFPB (Universidade Federal da Paraíba) existe um centro de intervenção com profissionais psicopedagogos e psicólogos que fazem o acompanhamento das pessoas portadoras  da dislexia, contato pelo telefone 3216-7476.

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