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Golpe do FGTS no WhatsApp já atinge mais de 70 mil pessoas

O número de pessoas pode ser muito maior do que o relatado, já que a pesquisa indica apenas usuários do aplicativo.

Golpe do FGTS no WhatsApp já atinge mais de 70 mil pessoas

Ao clicar no link e realizar o cadastro, "sem perceber, a vítima fica vulnerável a cobranças indevidas”, esclarece Emílio Simoni, diretor do dfndr lab — Foto:Reprodução

70 mil pessoas já foram atingidas pelo golpe do FGTS no WhatsApp — e esse número pode ser muito maior. Quem afirma é o dfndr lab, laboratório da PSafe especializado em cibercrime, que identificou o novo golpe envolvendo suposto saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

As 70 mil pessoas são usuários do app dfndr security e foram impedidos de acessar a nova armadilha, que está no ar há pouco mais de 24 horas e promete resgate de valores de até R$1,9 mil a pessoas que tiveram um vínculo formal de trabalho (CLT) em algum período entre 1998 e 2018.

Isso significa que o número de pessoas pode ser muito maior do que o relatado, já que a pesquisa indica apenas usuários do aplicativo.

“Disseminada via WhatsApp, a página falsa se assemelha a outra URL maliciosa que impactou mais de 360 mil pessoas em maio de 2017, mesma época em que houve de fato liberação de dinheiro de contas inativas do FGTS. Ao entrar no link, a vítima é induzida a responder algumas perguntas, como “Você está registrado atualmente?” e “É maior de 18 anos?”. 

Independentemente das respostas, ela é encaminhada a uma nova página que supostamente atesta o direito de receber o dinheiro e pede para que ela compartilhe a página com amigos antes de mostrar uma lista com nomes de beneficiários. Desta forma, o cibercriminoso consegue disseminar com maior velocidade o seu golpe, atingindo um maior número de vítimas”, explica a PSafe.

Ao clicar no link e realizar o cadastro, “sem perceber, a vítima fica vulnerável a cobranças indevidas”, esclarece Emílio Simoni, diretor do dfndr lab. Simoni explica que “é importante que o usuário crie o hábito de se certificar se as páginas de promoção e de Facebook realmente pertencem às marcas mencionadas”.

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