Ataque

Hackers infectam CD Projekt Red com ransomware; dados de Cyberpunk 2077

Não há informações se o ransomware infectou algum servidor ou computador na desenvolvedora, contudo, ele seguiu o processo padrão de ataque

Hackers infectam CD Projekt Red com ransomware; dados de Cyberpunk 2077

O Cyberpunk 2077, é o próximo jogo em trabalho sem previsão de lançamento — Foto:Reprodução/tecmundo

A CD Projekt Red, desenvolvedora de The Witcher 3: Wild Hunt, anunciou hoje (08) que está sofrendo um ataque de ransomware. De acordo com uma postagem no Twitter, a desenvolvedora comentou que cibercriminosos estão em posse de documentos que mostram os primeiros esquemas de Cyberpunk 2077, próximo jogo em trabalho sem previsão de lançamento.

“Indivíduos nos informaram que estão em posse de alguns documentos internos da CD Projekt Red. Entre eles, existem documentos relacionados aos designs iniciais de nosso próximo game, Cyberpunk 2077”, divulgou em nota.

Não há informações se o ransomware infectou algum servidor ou computador na desenvolvedora, contudo, ele seguiu o processo padrão de ataque: se a empresa não pagar um valor X, os documentos serão liberados para o público. A CD Projekt Red, de maneira correta, comentou que não vai pagar o ransomware aos criminosos, “o que pode eventualmente resultar na publicação desses documentos online”.

“Os documentos são antigos e não representam a visão atual para o jogo. Ainda, se você busca jogar Cyberpunk 2077, é melhor que você evite qualquer informação que não venha diretamente da CD Projekt Red”, alertou a empresa aos fãs.

A desenvolvedora ainda deixou claro que, assim que “chegar a hora certa”, os fãs ouvirão oficialmente mais detalhes sobre o futuro game. A CD Projekt Red também informou as autoridades sobre o caso.

Caso você não saiba, o ransomware é um tipo de malware que, quando entra em um sistema, restringe o acesso e cobra um valor “resgate” para que o usuário possa voltar a acessá-lo. Por exemplo, ao clicar ou baixar um arquivo malicioso, o computador de uma companhia é completamente compactado via criptografia. 

As companhias praticamente não têm como pegar novamente esses arquivos, a não ser que paguem o valor estabelecido pelo invasor — normalmente em bitcoin. Um modus operandi sofisticado, refinado, que não deixa traços, marcas ou trilhas de quem fez isso.

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