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Morre no Rio de Janeiro, aos 74 anos, a atriz Rogéria

Rogéria nasceu em 1943, no Cantagalo, Rio de Janeiro, e foi batizada com o nome Astolfo Barroso Pinto, mas virou transformista

Morre no Rio de Janeiro, aos 74 anos, a atriz Rogéria

Rogéria havia sido internada às pressas em uma unidade de saúde na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro — Foto:Reprodução

A atriz, transformista e artista brasileira Rogéria morreu, na noite desta segunda-feira (4/8), no Rio de Janeiro, aos 74 anos. Ela havia sido internada às pressas em uma unidade de saúde na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ainda são desconhecidas a causa da morte. 

Em julho, Rogéria foi hospitalizada em uma clínica em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, após apresentar fortes dores nas costas, época em que o diagnóstico apontou infecção generalizada. Em agosto, a ela foi novamente internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), por duas semanas, também por infecção urinária, mas recebeu alta.

À época, em entrevista ao site Uol, o empresário dela chegou a comemorar a recuperação. “Muito surpreso, é só vitória. Sabia que ela era respeitada e querida, mas não tinha noção de que o Brasil inteiro orava por ela”, afirmou Alexandro Haddad. 

Rogéria nasceu em 1943, no Cantagalo, Rio de Janeiro, e foi batizada com o nome Astolfo Barroso Pinto. Consciente da homossexualidade desde cedo, virou transformista – artista capaz de explorar a sexualidade em diversos personagens – na adolescência e, depois, enveredou pela carreira de maquiadora. Na época do auge do rádio no Brasil, marcou passagem pelo auditório da Rádio Nacional, sobretudo nos programas de Emilinha Borba, de quem se dizia fã.

De voz grave, sem papas na língua e reconhecida pela expressividade, Rogéria se dizia satisfeita com o órgão sexual masculino e se mostrava avessa a fazer uma operação para troca de gênero. Bem-humorada, se dizia “o travesti da família brasileira”, uma forma de ironizar o preconceito e o moralismo característicos da formação cultural do país. 

Na televisão, participou do programa de Chacrinha e atuou como repórter do Viva a noite, programa de auditório, em 1986. Depois, vieram participações na novela Tieta, em Sai de baixo, Brava gente, Desejo de mulher, entre outras produções audiovisuais. No teatro, coleciona participações marcantes, como a atuação merecedora do prêmio Troféu Mambembe, em uma peça com Grande Otelo. 

No cinema, a atuação começou na década de 1960. Ela estreou em 1968 com Enfim sós…com o outro, no qual interpretou o personagem Glorinha. Outros filmes contaram com a participação da atriz: O homem que comprou o mundo, O sexualista, Vestido dourado, Copacabana. 

A participação mais recente na tela grande ocorreu sob direção da atriz e cineasta Leandra Leal, no filme Divinas divas, de 2016, inspirado em um espetáculo encenado por Rogéria ao lado de Camille K e transformistas desde 2004. O documentário venceu a categoria no Festival do Rio de 2016, pelo voto popular.

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