Para Milanez, o turismo é e vai continuar sendo a maior fonte de recursos — Foto:Walla Santos
O secretário de Turismo da Prefeitura de João Pessoa, Fernando Milanez, anunciou nesta quinta-feira (6) que mais de 800 turistas europeus devem desembarcar na Capital até setembro deste ano.
De acordo coo Milanez, um voo charter procedente da Holanda com 418 turistas já está acertado; um segundo voo da Alemanha, ainda falta confirmar. Milanez criticou a falta de estrutura do aeroporto Castro Pinto para incrementar o turismo na Capital. “Falta, por exemplo, escada de desembarque, mas que já está sendo providenciado pela Prefeitura”.
Para o secretário o turismo é e vai continuar sendo a maior fonte de recursos. “O Turismo gasta pouco e arrecada muito quando tem”, declarou Milanez ao anunciar quer a sua pasta ganhou um reforço de peso: “O ex-secretário de Turismo da Prefeitura de Conde, Saulo Barreto, foi nomeado diretor institucional e internacional da secretaria”, disse ao falar das qualidades de Saulo. “É um poliglota que fala oito idiomas”.
Milanez revelou que dentro de 20 dias deve viajar ao exterior para manter contatos com redes hoteleiras que desejem se instalar em João Pessoa. “Vamos conversar com a Vila Galé e a Pestana Hotel Group”. “Além disso, vamos inaugurar a Escola de Gastronomia”, informou Milanez ao revelar que a escola vai funcionar no Centro Histórico da Capital e que todos os equipamentos de culinária já foram adquiridos.
O secretário de Turismo ainda se manifestou favorável ao pedido de suspensão da emissão de alvarás para obras de construção civil na região da Barreira do Cabo Branco. O secretário acredita que o prefeito vai atender ao pedido de seu filho, vereador Milanez Neto.
A medida, de acordo com Milanez Filho, vai impedir o agravamento da erosão da Barreira do Cabo Branco. Milanez lembra a construção desenfreada no bairro do Altiplano Cabo Branco, no entorno da barreira, agrava a situação. “Será melhor tomar medidas antes do que ver a barreira ruir. O prejuízo financeiro e histórico será bem maior”, avalia.
“Se algum empresário for pedir o alvará será um irresponsável que não pensa na cidade, na preservação da barreira, mas no bolso dele”, dispara o secretário que acredita que a proposta para suspender a emissão será acatada pelo prefeito.