11 crimes

Gervásio Maia e mais 15 deputados do PSB pedem impeachment de Bolsonaro

Entre os crimes listados pelo PSB, está a tentativa de interferência ilegal na Polícia Federal, ao tentar trocar o diretor geral da corporação sem causa ou motivo justificável, para obter informações sigilosas e relatórios de inteligência.

Gervásio Maia e mais 15 deputados do PSB pedem impeachment de Bolsonaro

Deputados do PSB assinaram pedido de impeachment de presidente — Foto:Reprodução

Deputados do Partido Socialista Brasileiro (PSB), apresentaram nessa quarta-feira (29), o pedido de impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. A peça evidencia 11 crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente e foi dividida em três capítulos: dos crimes de responsabilidade denunciados pelo ex-ministro Moro, dos crimes de responsabilidade contra a democracia e as instituições; e dos crimes de responsabilidade relacionados à pandemia do Covid-19.

O pedido é assinado pelos deputados Gervásio Maia (PB), Alessandro Molon (RJ), Aliel Machado (PR), Bira do Pindaré (MA), Camilo Capiberibe (AP), Danilo Cabral (PE), Denis Bezerra (CE), Elias Vaz (GO), Gonzaga Patriota (PE), Júlio Delgado (MG), Lídice Da Mata (BA), Luciano Ducci (PR), Marcelo Nilo (BA), Rafael Motta (RN), Tadeu Alencar (PE), Vilson da Fetaemg (MG).

“O ex-ministro Sérgio Moro fez acusações muito graves contra o presidente. Além de crime de responsabilidade, a fala de Sérgio Moro aponta vários crimes: falsidade ideológica, tráfico de influência, obstrução da justiça, abuso de autoridade, entre outros. Não podíamos ficar omissos diante uma situação tão grave”, afirmou o vice-líder do PSB na Câmara, Gervásio Maia.

Interferência na PF

Entre os crimes listados pelo PSB, está a tentativa de interferência ilegal na Polícia Federal, ao tentar trocar o diretor geral da corporação sem causa ou motivo justificável, para obter informações sigilosas e relatórios de inteligência. A nomeação de Alexandre Ramagem foi anulada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de liminar, o que levou o presidente recuar, nessa quarta-feira (29).

O presidente também teria incorrido em crime de advocacia administrativa, ao solicitar relatórios de inteligência da Polícia Federal, de acordo com a peça apresentada pelos parlamentares.

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