Entrevista

Ricardo Coutinho não poupa adversários e diz que más influências estão destruindo o governo

Ricardo também disparou artilharia contra o ex-presidente Edvaldo Rosas, a quem classificou de mentiroso.

Ricardo Coutinho não poupa adversários e diz que más influências estão destruindo o governo

Ricardo também falou mal do G11 — Foto:Walla Santos/ClickPB/Arquivo

O ex-governador Ricardo Coutinho não poupou os adversários em entrevista concedida à TV Tambaú neste domingo. Para ele, o governo de João Azevêdo está recebendo más influências que podem destruir o projeto de governo que foi montado em torno da política de continuidade do trabalho que já vinha sendo feito em sua gestão.

“Está sendo (re) construída a velha política e tem gente ao redor que está destruindo o governo, a exemplo de Nonato Bandeira. Quando Nonato voltou para o governo não tinha controle sobre as conversas com os deputados. Eu alertei João: cuidado com o que está sendo feito. Você vai se tornar refém”, disse referindo-se também ao grupo formado na Assembleia Legislativa e denominado de G11, onde parlamentares se dizem independentes.

“Eu disse que comigo só existia situação e oposição. O que João fez? No outro dia chamou os deputados do G11 para conversar. Estão criando uma oposição perigosa”, falou.

Ricardo também disparou artilharia contra o ex-presidente Edvaldo Rosas, a quem classificou de mentiroso. O ex-governador contou que Rosas nunca entregou o cargo, como afirmou em carta após a dissolução do partido no mês passado.

“Isso é uma bobagem, é uma mentira. O que houve é que em uma reunião em maio, ficou decidido que haveria uma carta e Edvaldo se mostrou incomodado e disse: se quiser ficar, fique”, esclareceu Ricardo.

Ricardo disse ainda que o fato de ter assumido o comando do PSB não significa que ele tinha medo de ficar sem legenda para disputar a prefeitura de João Pessoa. “Não tinha medo de não ter legenda”, falou.

O ex-governador disse que a decisão sobre a renúncia dos diretorianos do PSB foi democrática. “Houve chamando de filiados expondo a situação e, num gesto profundamente democrático, renunciou a maioria para que uma nova executiva fosse formada. O governo agiu numa disputa dentro do partido dele e eu nunca permiti que nenhuma disputa  no PSB tivesse dedo do governo”, contou.

Ricardo acrescentou que tem registro de presidentes de diretórios que têm recebido ameaças e que João Azevêdo deveria demitir quem está usando o governo para fazer as ameaças. “Acho que ele deveria demitir quem porventura fez isso e é possível saber quem é”, ressaltou.

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