Pediatra Fernando Cunha Lima - Foto: Divulgação/Polícia Civil
A Justiça concedeu prisão domiciliar ao médico Fernando Cunha Lima, pediatra condenado por estupro de vulnerável, sendo as vítimas duas crianças atendidas em seu consultório, segundo processos que tramitaram na Justiça da Paraíba. Ele foi absolvido em relação à acusação de estupro de outras duas crianças pacientes dele em consultas. A decisão da prisão domiciliar foi tomada nesta sexta-feira (5) pelo juiz Carlos Neves da Franca Neto, da Vara de Execuções Penais de João Pessoa.
A prisão domiciliar foi concedida após o juiz considerar a idade avançada do médico, o seu estado de saúde e o parecer da unidade prisional onde ele está preso, a Penitenciária no bairro do Valentina. Fernando cumpre pena de 22 anos, cinco meses e dois dias de reclusão.
Fernando Cunha Lima ficará sob monitoramento de tornozeleira eletrônica e só poderá sair de casa sob autorização da Justiça para consultas e exames médicos. A exceção é para situações de emergência médica.
Preso em Pernambuco
O pediatra Fernando Cunha Lima foi preso pela Polícia Civil da Paraíba no dia 7 de março deste ano. O médico foi encontrado e detido em um flat no bairro do Janga, município de Paulista, na região metropolitana do Recife. Ele estava refugiado em Pernambuco com apoio de familiares e foi detido por força de mandado de prisão após semanas de monitoramento policial.
Saiba mais sobre o caso
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O médico era investigado por abusar sexualmente de crianças no próprio consultório na Paraíba e também foi acusado pelas sobrinhas. O caso das parentes prescreveu por ter ocorrido há muito tempo, mas elas prestaram depoimento como testemunhas.
Fernando Cunha Lima completou quatro meses foragido, pois sumiu de João Pessoa desde novembro de 2024, quando a Justiça da Paraíba expediu mandado de prisão e a Polícia Civil fez buscas e não o encontrou no prédio onde ele mora, na capital paraibana. Os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão no apartamento, recolhendo vários materiais, no dia 5 de novembro de 2024.