Estrutura começou a ser desmontada após ser travada ação na justiça. — Foto:Divulgação
O Banco do Brasil começou a desmontar, nesta quinta-feira (03), o guindaste instalado no Edifício Liége, que fica localizado no bairro Altiplano, em João Pessoa. Isso ocorre após ter sido travada uma batalha judicial. Em setembro de 2021, o ClickPB trouxe uma decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) em que determinava que a responsabilidade para a retirada o guindaste era do Banco do Brasil e da GBM Engenharia. Porém, passados todos esses meses, a estrutura ainda não havia sido retirada.
No entanto, somente ontem, uma equipe contratada pelo banco iniciou o processo para desmontar a estrutura que oferecia riscos de queda a qualquer momento. Moradores da área chegaram a fotografar o equipamento preso apenas por um lado. Uma liminar do Tribunal de Justiça da Paraíba já havia determinado que a responsabilidade para a remoção da grua e do elevador cremalheira é da GBM Engenharia, responsável pela construção do edifício, e do Banco do Brasil.
No entanto, essa liminar estava sendo descumprida há mais de três meses. Até então, o Banco do Brasil e a GBM Engenharia descumpriam isso. Nessa decisão, o juiz Marcos Jatobá, da 17ª Vara Cível de João Pessoa, já havia ordenado tanto à construtora como ao banco que retirassem a grua e o elevador cremalheira, sob pena de multa diária de R$ 5 mil até o limite de R$ 300 mil. A multa estava acumulada em mais de R$ 140 mil pela não retirada do equipamento.
Os compradores dos apartamentos e os moradores próximos ao prédio no Altiplano vivem essa ‘dor de cabeça’ desde 2017 e estão com receio e que o guindaste possa cair e causar uma tragédia na região, já que ele está no topo do edifício há anos.
No último dia 18 de janeiro, a Prefeitura de João Pessoa pediu habilitação a 17ª Câmara Cível da Capital para entrar como assistente e terceiro interessado no processo que pede a retirada do guindaste e do elevador cremalheira no Edifício Liége, no bairro de Altiplano, pelo Banco do Brasil e pela Construtora GBM. O processo foi movido pela Associação dos Adquirentes do Imóvel e pela Comissão de Representantes dos Promitentes Compradores, ambos do Residencial Liége.
Saiba mais:
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