Em Minas Gerais

Polícia Federal apreende mais de R$ 500 mil em laboratório de notas falsas de R$ 200

Cédula de maior valor em circulação no Brasil foi lançada há menos de um mês pelo Banco Central.

Polícia Federal apreende mais de R$ 500 mil em laboratório de notas falsas de R$ 200

De acordo com a Polícia Federal, o local era "um dos maiores laboratórios gráficos de contrafação de cédulas falsas de boa qualidade” do Brasil e o primeiro a falsificar a nova nota de R$ 200. — Foto:Raphael Ribeiro/Banco Central do Brasil

Menos de um mês após o lançamento oficial da nova nota de R$ 200 , realizado em 2 de setembro pelo Banco Central, a Polícia Federal (PF) descobriu um laboratório de confecção de notas falsas em Ituiutaba (MG), no Triângulo Mineiro. A produção de cédulas falsas no local foi paralisada após ação com apoio da Polícia Militar. A “Operação Triângulo das Bermudas” apreendeu mais de R$ 500 mil em notas falsas. Duas pessoas foram presas em flagrante.

De acordo com a Polícia Federal, o local era “um dos maiores laboratórios gráficos de contrafação de cédulas falsas de boa qualidade” do Brasil e o primeiro a falsificar a nova nota de R$ 200. A PF diz acreditar que os suspeitos tenham emitido mais de R$ 10 milhões em dinheiro falso, mas apenas R$ 500 mil foram apreendidos na ação desta terça-feira (29).

“Grande quantidades de aparatos para falsificação de moeda” também foram encontrados no local, segundo a PF , incluindo impressoras especiais, guilhotinas, computadores e até mesmo folhas com marcas d’àgua para simular os itens de segurança das cédulas oficiais.

Além das novas notas que tem o lobo-guará estampado, o laboratório também emitia em papel-moeda cédulas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100. “A organização criminosa utilizava maquinário diversificado e várias técnicas gráficas para simular os itens de segurança das cédulas verdadeiras”, explica nota divulgada pela PF.

Ao todo, quatro pessoas estavam envolvidas com o laboratório. Duas foram presas em flagrante nesta terça, mas as outras duas conseguiram fugir do local. Os dois que foram detidos responderão pelos crimes de falsificação de moeda e formação de quadrilha, com pena máxima de 20 anos de prisão em regime fechado, em caso de condenação. Eles foram encaminhados à Cadeia Pública de Tupaciguara, em Minas Gerais, e estão “à disposição da Justiça Federal”, de acordo com a PF.

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