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Financiador da defesa de Adélio Bispo agiu por ‘amor ao próximo’, diz advogado

"Somente ao saber da facada é que ele se dispôs a ajudá-lo por uma questão de amor ao próximo, vamos assim dizer", disse o advogado.

Financiador da defesa de Adélio Bispo agiu por 'amor ao próximo', diz advogado

Adélio Bispo, réu confesso da facada em Bolsonaro em 2018. — Foto:Reprodução

Um dos advogados de Adélio Bispo, autor da  facada em Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, afirmou, em entrevista ao Uol News, nesta sexta-feira (12), que o responsável por financiar a defesa de Adélio o fez por “amor ao próximo”. Segundo Pedro Possa, o financiador pediu anonimato.

“É uma pessoa ligada a ele (Adélio) religiosamente. Eu não sei a identidade dela, só o doutor Zanone (Muriel, que está à frente da defesa do caso) que sabe, teve contato com ela. Mas não há mandante, um financiador, ninguém que tinha conhecimento prévio dessa ação perpetrada pelo Adélio. Somente ao saber da facada é que ele se dispôs a ajudá-lo por uma questão de amor ao próximo, vamos assim dizer”, disse o advogado.

Antes morno, o caso da facada voltou à tona na semana passada após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubar uma liminar que impedia a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telemático de investigados.

Desde o atentado, que aconteceu em setembro de 2018, em Juiz de Fora, em Minas Gerais, dois inquéritos foram arquivados.  A nova decisão do TRF-1 pode fazer com que as investigações sejam retomadas.

Mas, para o advogado de defesa de Adélio, Pedro Possa, o caso não deve ser reaberto após a nova decisão do TRF-1. A liminar, que havia sido concedida pelo tribunal em fevereiro de 2019, foi pedida pela OAB-MG (Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais).

“Nós não vamos recorrer. Se alguém for tomar providência será a OAB. Não temos nada a esconder, estamos tranquilos com relação a isso. Confiamos no trabalho na Polícia Federal”, afirmou Possa.

Sobre Adélio, o advogado afirmou que o autor da facada foi diagnosticado com transtorno mental delirante persistente e, desde setembro de 2018,  está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

“Tem algum tempo que não o vejo. Até onde eu sei, ele está sendo tratado com medicação, acompanhamento psiquiátrico, tendo em vista o transtorno delirante persistente, doença que o acomete. Segundo nosso psiquiatra, nomeado pela defesa, esse transtorno faz a pessoa exagerar normalmente em três assuntos na vida: política, religião e futebol”, completou Possa.

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