MEC

STF mantém liminar que permite exigência de comprovante de vacina em universidades federais

A decisão foi tomada na sessão virtual concluída no último dia 18, no referendo de decisão do ministro Ricardo Lewandowski.

STF mantém liminar que permite exigência de comprovante de vacina em universidades federais

A decisão foi tomada na sessão virtual concluída no último dia 18, no referendo de decisão do ministro Ricardo Lewandowski — Foto:Reprodução

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou liminar que suspendeu despacho do Ministério da Educação (MEC) que proibia a exigência de vacinação contra a covid-19 como condicionante ao retorno das atividades acadêmicas presenciais em instituições federais de ensino.

A decisão foi tomada na sessão virtual concluída no último dia 18, no referendo de decisão do ministro Ricardo Lewandowski que acolheu pedido do Partido Socialista Brasileiro (PSB) na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 756. Nessa ação, o partido questiona atos e omissões do governo federal em relação à administração da crise sanitária decorrente da pandemia do coronavírus.

O ministro constatou que o despacho do MEC, contrário ao comprovante de vacinação, além de ir contra evidências científicas e análises estratégicas em saúde, sustenta a necessidade de lei federal para que as instituições pudessem estabelecer a restrição. Contudo, lembrou que a Lei 13.979/2020 já prevê que as autoridades poderão adotar, no âmbito de suas competências, determinação de realização compulsória de vacinação e outras medidas profiláticas.

Segundo Lewandowski, o ato questionado cerceia a autonomia universitária, ao retirar das instituições de ensino a atribuição de condicionar o retorno das atividades presenciais à comprovação de vacinação. “O Supremo Tribunal Federal tem, ao longo de sua história, agido em favor da plena concretização do direito à saúde e à educação, além de assegurar a autonomia universitária”, destacou.

Por fim, ele lembrou que a Corte, no julgamento das ADIs 6586 e 6587, já assentou a constitucionalidade da vacinação obrigatória, porém não forçada, que pode ser implementada por meio de medidas indiretas, como a restrição ao exercício de certas atividades ou à frequência de determinados lugares.

O ministro Nunes Marques acompanhou o relator com ressalvas, e o ministro André Mendonça referendou a medida cautelar em menor extensão.

COMPARTILHE

Bombando em Brasil

1

Brasil

Projeção mostra que enchente que atinge Porto Alegre deixaria João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita e Bayeux ‘submersas’; veja

2

Brasil

Ativistas fazem abaixo-assinado contra abate de jumentos; documento conta com mais de 35 mil assinaturas

3

Brasil

Temporais no Rio Grande do Sul causam prejuízo de R$ 4,6 bilhões e atingem 78% dos municípios

4

Brasil

Fake news atrapalham ajuda para vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul

5

Brasil

Avaliação do governo Lula cai para 37%, menor índice desde o início da gestão, aponta CNT