
Governador João Azevêdo - Foto: Secom-PB/Divulgação
Os vereadores e secretários filiados ao PSB em João Pessoa se ‘seguram’ em cargos e na base do prefeito na Câmara Municipal, mesmo após o governador João Azevêdo cobrar unidade no partido. Com isso, eles estão adiando a escolha entre as candidaturas de Cícero Lucena e Lucas Ribeiro a governador.
Nessa terça-feira (7), o governador convocou reunião na Granja Santana com os filiados do PSB em João Pessoa, vereadores e secretários da Prefeitura. No encontro, segundo os relatos dos filiados, João Azevêdo cobrou unidade do PSB em torno do projeto do grupo para as Eleições 2026, o que gira em torno do pré-candidatura de Lucas Ribeiro a governador. Cícero Lucena é, neste caso, oposição já que pretende também se lançar como candidato ao cargo por outra legenda e chapa majoritária.
Resposta dos vereadores e secretários
Júnior Pires, secretário do Procon João Pessoa, declarou que tem “respeito e gratidão ao prefeito Cícero Lucena” e que segue “na gestão até quando o prefeito quiser e achar que eu estou contribuindo.”
Ainda segundo Pires, sobre a chapa para as próximas eleições, “nós vamos discutir isso em 2026, com calma, ouvindo as nossas bases que nos conferiram 3.228 votos no ano passado e construindo o nosso posicionamento dialogando com o PSB, que é o meu partido e o governador João Azevedo, nosso presidente.”
O secretário de Esportes de João Pessoa, Zezinho Botafogo, e a vereadora Jailma Carvalho disseram que seguirão o PSB, mas não declararam rompimento com Cícero Lucena.
Já o secretário-executivo de Participação Popular da Capital, Thiago Diniz, disse ao ClickPB que “ontem nós tivemos uma reunião com o governador João Azevêdo, que deixou mais uma vez claro o posicionamento do PSB em torno da pré-candidatura do vice-governador Lucas e solicitou de todos nós alinhamento e unidade em torno desse projeto.”
Ainda segundo Thiago, “nós colocamos nossos pontos de vista e ficamos de seguir esse diálogo para ir afunilando a nossa decisão.”
O secretário pontuou, também, que João Azevêdo “não nos solicitou entrega de cargos, nem pressionou para que tomássemos essa decisão sem que haja um ciclo de conversas e diálogos em torno do que o governador pregou. Então, na hora certa, iremos nos posicionar.”
