
Ricardo Barbosa - Foto: GClick
O presidente da Companhia Docas, que gerencia o Porto de Cabedelo, Ricardo Barbosa, disse que Lucas Ribeiro será eleito no primeiro turno para governador da Paraíba nas Eleições 2026. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta terça-feira (4), ao responder sobre a relevância de João Azevêdo na disputa ao Senado, Barbosa nem cogitou um possível bom desempenho da candidatura de Marcelo Queiroga a senador apontando que “o bolsonarismo vai cair muito”.
“O governador João tem, hoje, a oportunidade. Poderá transformá-la em fato, ou não. Vai depender da performance dele na campanha, do reconhecimento dos eleitores, se outras alternativas terão mais força… Mas João, para mim, tem fortes chances de ser o mais votado em função dos grandes colégios. Você imagine o candidato, seja Veneziano ou Nabor, acumular 100 mil votos, cada um, eles vão precisar de 40 municípios, tendo 2.500 votos em cada um dos 40 municípios. E João tem 100 mil votos em qualquer um dos grandes municípios”, declarou Ricardo Barbosa, como acompanhou o ClickPB.
Questionado se está subestimando Marcelo Queiroga, Barbosa respondeu como vê as chances do pré-candidato bolsonarista ao Senado.
“Eu acho que Queiroga não disputa… O bolsonarismo, e eu comecei dizendo isso já com Efraim Filho, que o Bolsonarismo aqui na Paraíba e no Brasil vai cair muito pelas posições equivocadas. Tiveram a oportunidade, estavam com a cadeira e jogou fora a Presidência da República, ‘atirou’ pela janela, e continuam os seus quadros errando grotescamente e dando de presente a Lula a eleição”, pontuou.
“Lula tinha uma reeleição, há três ou quatro meses, que era questionada. Mesmo os alinhados à esquerda colocavam em cheque e, hoje, já se fala em eleição no primeiro turno”, acrescentou o ex-deputado.
Ricardo Barbosa, então, emendou que Lucas será eleito no primeiro turno e criticou as pré-candidaturas de Efraim Filho e de Cícero Lucena a governador.
“Como eu acho que vai ser a eleição de Lucas Ribeiro. Anota aí: Lucas vai ganhar no primeiro turno. Pelo esvaziamento da pré-candidatura de Efraim e fragilidade de discurso da pré-candidatura de Cícero”, disse Barbosa, sem hesitar.
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