A candidata do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) à presidência, Vera Lúcia, informou à Justiça Eleitoral ter um único bem registrado em seu nome: uma conta poupança com R$ 8.805 depositados.
Na eleição de 2018, quando também concorreu ao cargo de presidente, Vera havia informado a posse de um único bem, um terreno, no valor de R$ 20 mil.
Já Raquel Tremembé (PSTU), vice na chapa de Vera, declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não possuir bens.
Registro de candidatura
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu no sábado (6) o pedido formal de registro da candidatura de Vera Lúcia (PSTU) à Presidência da República.
O pedido de registro no TSE é o último passo para a oficialização de uma candidatura. Com a apresentação do registro, a Receita Federal fica apta a fornecer um número de CNPJ às chapas, que poderão arrecadar recursos e pagar despesas necessárias à campanha eleitoral.
Nos próximos dias, o TSE deve publicar um edital para que interessados sugiram, em até cinco dias, a impugnação dos pedidos de registro. Qualquer candidato, partido político, federação, coligação ou o Ministério Público pode impugnar o pedido de registro de candidatura.
O prazo para o protocolo das candidaturas vai até 15 de agosto. A Corte Eleitoral terá até o dia 12 de setembro para julgar definitivamente os pedidos de registro e eventuais recursos. O primeiro turno das eleições 2022 está marcado para o dia 2 de outubro.
Vera Lúcia, de 54 anos, é operária e formada em ciências sociais pela Universidade Federal de Sergipe. Está no PSTU desde a fundação do partido, em 1994. Já foi candidata à presidência em 2018.
No dia 31 de julho, o PSTU oficializou a nova candidatura de Vera Lúcia à Presidência. Sem aliados, o partido escolheu a indígena Raquel Tremembé como candidata a vice.